Capítulo 20

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Abro a porta do quarto e acendo a luz, o ambiente continua com mesmo cheiro proeminente de couro que me lembro. Meu coração bate forte, igualzinho a como estava na primeira vez que estivemos aqui. A essa altura parece fazer tanto tempo quanto realmente faz.

Minha calça começa a ficar apertada demais para a ereção que lateja, ansiando pela liberdade.

Entro no recinto e vou para perto da cama atrativa, me sentindo meio rijo por causa do volume safado marcando meu jeans.

Me viro para encara-lo no momento em que Apolo fecha a porta e vai até o suporte com o som em um canto. Ele puxa o celular do bolso e mexe nele por um instante e não muito tempo depois, uma música extremamente excitante com a batida forte e repetitiva de uma bateria começa.

O volume agradável, mas por um segundo perco qualquer sentido, minha garganta dando um nó, quando ele se vira e meus olhos vão direto para a maravilhosa protuberância em sua coxa.

Seu rosto marcado pelo sorriso safado que faz meu coração pular duas batidas, quase me causando uma morte súbita.

Me sinto inteiramente quente, como se estivéssemos dentro de um vulcão e meu ânus se contrai involuntariamente, parecendo saber que receberá paulada em breve.

A ideia me faz sorrir para meu namorado.

Ele caminha até o interruptor e ajusta a luz para deixá-la com pouco intensidade, opaca e avermelhada, bem diferente do tom que de roxo que estava na primeira vez. Em harmonia com a música, sinto ainda mais que estou quente, no nosso inferno particular.

Com passadas rápidas e firmes, Apolo rapidamente se posta diante de mim, seus olhos penetrando fundo nos meus. Ele ergue a mão, pega minha palma e me obriga a agarrar no seu mastro.

Sinto meu pênis lambuzado, me fazendo vibra ainda mais. Me seguro na sua rola como se a minha vida dependesse absurdamente disso e sei que talvez dependa agora. Sorrio ainda mais.

— Se sorrir assim de novo, Alexandre —, ele ergue a mão enquanto fala e contorna meus lábios com o polegar. A cantora me delicia com sua voz quase sussurrada —, eu vou saber que devo foder sua garganta.

Sorrio, desafiando, contra seu dedo.

Ele também sorri, seu pau vibra por dentro da calça, contra minha mão.

Sua mão escorrega para um ombro, enquanto a outra vai para o outro e Apolo me empurra. Involuntariamente, deixo escapar um gritinho, meu estomago parecendo saltar para frente, e isso dura no mínimo um segundo até meu corpo ser amparado pelo colchão macio, cheiroso e delicado.

No teto, me vejo no espelho em formato de hexágono, mas não temos tempo a perder. Apolo sobe na cama e me esmaga com seu corpo, suas mãos se espalmam ao lado de minha cabeça.

Ele esmaga seu volume contra o meu e começa a movê-lo em círculos, atiçando-me e atiçando-me ainda mais. Gemo baixinho com o tesão que faz o meu sangue fervilhar e vibrar com pancadas vibrantes atrás das orelhas. Apolo abre a boca e se inclina em direção aos meus lábios para me devorar lentamente.

Me agarro nele, contudo ele se ergue de repente, tira minhas mãos de si e as segura acima da minha cabeça. Seu pau contra o meu quadril vai e vem, mas desejo intimamente que ele faça isso dentro de mim.

Se inclina e beija minha orelha, passando a língua pelo meu lóbulo, me arrepiando de novo.

— Eu vou fazer o que eu quiser com você agora, Alexandre! — avisa. Suas palavras penetram fundo em meu tímpano e tudo o que consigo fazer é gemer, em aprovação. — Vou te foder muito!

Engulo a saliva que enche minha boca, doido pra ver sua promessa se realizando. Seus dedos são firmes em volta dos meus pulsos.

Movo o quadril contra sua ereção, meu pau pega fogo e escorrega dentro da cueca como um quiabo pronto pra ser engolido.

GUIANDO O PRAZER (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora