Um garoto medroso que se assusta até mesmo com o vento acaba no covil da maior máfia do Japão: A Yakuza. O líder do local acaba simpatizando com ele e isso desperta o ódio de algumas pessoas que ali mandavam. Será que Jeongin tem alguma chance contr...
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Eu paralisei.
Eu senti meu coração até pulsando errado dentro da minha cavidade torácica...
O chefe... O chefe de sei lá que facção era aquela...
Era uma mulher?
A mulher tinha cabelos amarrados num rabo de cavalo alto, com fios negros bem lisos e brilhantes, além de uma franja reta que cobria sua testa. Sua pele reluzia um tom amarelado, e seus olhos eram castanhos e mais puxados do que eu já tinha visto. Ela vestia um terno feminino preto, com apenas alguns botões abertos e uma gravata frouxa. Sua sobrancelha era fina como uma linha de costura, e estava arqueada em sua testa, assim como seu sorriso, que estava ladino e satisfeito.
— Como pôde esquecer de mencionar ao nosso convidado a identidade da nova dona dele, Hwang-Kun? – A voz da mulher parecia irônica, além de uma gargalhada arrepiante que soou de seus lábios.
— Peço perdão, Hirai-Sama... Mas, queria deixar que a senhorita respondesse todas as perguntas do jovem... Fiz mal? – O homem, cujo sobrenome era Hwang, perguntou, desnorteado.
— Não, Hwang-Kun... Não desta vez... – Seu sorriso se alargou, olhando-me de cima a baixo – Saiam daqui vocês três. Deixem-me a sós com meu mais novo troféu.
Os homens se curvaram, deixando a sala.
Aquele ar condicionado congelava até meus ossos, mas eu ainda suava de nervoso. Sentia que iria colapsar a qualquer instante.
— Qual seu nome, pequeno? – Ela me perguntou, olhando para mim com aquele sorriso apavorante.
— Y-Yang Jeongin... – Hesitei em dizer, xingando-me mentalmente de novo.
— Yang? Nome de CEO... Adorei. – Ela exclamou, ainda soando irônica – De onde vem?
— Nasci em Busan... E moro lá até hoje. – Eu disse.
— Morava – Ela corrigiu – Aqui é seu novo lar agora.
— Se me permite perguntar... Onde é "aqui"? – Eu perguntei, ainda receoso de falar algo errado e ela mandar me degolar.
— Você está na sede de um dos clãs da imensa Yamaguchi-gumi... Também conhecida como Yakuza, mas ninguém aqui chama assim. Eu sou a Oyabun deste clã. – Ela disse, sorridente – Está em um subúrbio próximo a cidade de Tóquio, no Japão.
Eu... Ouvi direito?
Eu... Estava na Yakuza? A Máfia Yakuza? NO JAPÃO?
É... Eu vou morrer.
— Ah... – Foi tudo que minha boca conseguiu pronunciar, sem que eu entrasse em completo pânico.
— Meu nome é Hirai Akemi. Mas, para cargas como você, Hirai-Sama. – Ela pôs a mão no peito, parecendo se gabar daquilo.