Um garoto medroso que se assusta até mesmo com o vento acaba no covil da maior máfia do Japão: A Yakuza. O líder do local acaba simpatizando com ele e isso desperta o ódio de algumas pessoas que ali mandavam. Será que Jeongin tem alguma chance contr...
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Estávamos dentro do carro, indo em direção à cidade de Yokohama. Nunca imaginei que iríamos invadir um prédio assim...
Song Yuqi e Park Seonghwa estavam disfarçados, com perucas e roupas diferentes. Eles iriam atuar como um casal em busca de um advogado de divórcio, enquanto eles iriam distrair a recepcionista, eu e Hirai-Sama entraríamos pelo banheiro, para ir até o escritório pelas tubulações.
Eu me sentia cada vez mais aflito conforme íamos adentrando a cidade, sentindo minha mão tremendo por baixo de minha coxa.
Eu tinha uma má impressão.
Estacionamos numa outra rua, longe do local alvo. Precisávamos ficar longe das câmeras de segurança.
Andamos lentamente até o local, todos mascarados e disfarçados. Eu e Hirai-Sama entramos primeiro, pedindo para usar o banheiro do local. A recepcionista, que estava no telefone, permitiu e nem percebeu que nós dois entramos no mesmo banheiro. Logo depois, Yuqi e Seonghwa entraram, parando o local com uma falsa briga, exigindo um advogado de divórcio. Isso nos daria um pouco de tempo.
Assim que entramos no banheiro, a primeira coisa que fizemos foi procurar câmeras, o que não foi o caso. Hirai-Sama trancou a porta e localizou uma cabine que dava acesso a entrada da tubulação.
— Você não abre a boca e engatinha o mais silenciosamente possível, sem movimentos bruscos. – Ela sussurrou para mim, subindo na tampa do vaso.
Ela usou uma ferramenta de seu canivete para abrir a portinha da tubulação, se pendurando para tentar subir. Eu a ajudei, empurrando-a. Ela logo me deu a mão e puxou para lá. O lugar era estreito e escuro, além de comprido.
Hirai-Sama tirou um bastão iluminado da bolsinha que ela carregava e o quebrou no meio, acendendo-o. Ela o colocou na boca e começou a engatinhar, fazendo um gesto para que eu a seguisse.
Começamos a engatinhar pelas tubulações, o mais silencioso que podíamos. Podíamos ouvir por entre as paredes dos tubos pessoas conversando, como em reuniões, pessoas brigando e pessoas fazendo... Outras coisas.
Em certo momento, demos de cara com uma continuação vertical da tubulação. Hirai-Sama encarou aquilo por alguns segundos, ficando de pé naquele local.
— Quando você era criança, você já brincou de escalar os batentes da porta? – Ela sussurrou na minha direção.
— E-Eu... Já... – Eu estranhei a pergunta repentina.
— É assim que a gente vai subir isso aqui. – Ela sorriu.
— Mas... E se eu escorregar? Vai fazer um barulhão... – Eu engoli em seco.
— Mais um motivo para você tomar cuidado. – Ela deu um riso baixo.
Ela se apoiou nas paredes das tubulações, subindo para a parte superior da tubulação. Eu fiquei a observando fazer isso, para copiar seus movimentos.
