Um garoto medroso que se assusta até mesmo com o vento acaba no covil da maior máfia do Japão: A Yakuza. O líder do local acaba simpatizando com ele e isso desperta o ódio de algumas pessoas que ali mandavam. Será que Jeongin tem alguma chance contr...
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Eu esperei pacientemente o horário passar, acabando-me de curiosidade. Hirai-Sama falou tão seriamente comigo que eu não conseguia pensar o que ela e aquela outra mulher conversaram... Qual era o nome dela mesmo?
Eu não sei... Mas, seu sobrenome é Suguru.
Ela deu em cima de mim descaradamente, na frente de Hirai-Sama... Na mesma semana que Hirai-Sama me beijou em seu escritório... Me pergunto se Hirai sentiu algo... Ciúmes, raiva ou qualquer coisa do tipo...
Após o relógio indicar 18:50, eu saí do meu quarto e fui até a Ala A, onde ficava o quarto de Hirai-Sama. Eu não queria ir mais cedo, mas a curiosidade em mim não estava aguentando.
EU bati na porta e esperei ela me atender. Assim que ela abriu, ela parecia mais leve e menos raivosa comparado como ela estava pela manhã.
— Entre, Yang-Kun. – Ela disse, abrindo a porta para que eu entrasse.
Eu me curvei a ela e entrei, esperando o que ela iria dizer.
Ela cruzou os braços. Ela parecia não estar focando em algo especifico ou pensando em outra coisa.
— E então, Hirai-Sama...? – Eu perguntei, olhando para ela – Por que me chamou aqui?
— Sabe a mulher que estava na reunião hoje? Suguru Hikari. – Ela disse, ainda não me encarando.
Ah, então esse era seu nome.
— Sei... Aquela que deu em cima de mim... – Eu me lembrei daquilo, que me perseguiu o dia todo.
Ela concordou com a cabeça, torcendo o nariz.
Eu tava certo... Ela não ficou nada feliz com isso.
—É sobre isso que eu gostaria de falar. – Ela se sentou numa poltrona que tinha em seu quarto, apontando para o sofá na frente e pedindo que eu sentasse – Suguru-San apostou você.
Eu franzi a testa, confuso.
Desde que eu cheguei aqui no Japão, eu sou visto como uma mercadoria, desde quando Hirai-Sama me comprou e agora uma Shiigin me apostou como algum tipo de recompensa.
— Como é? – Eu perguntei, indignado.
— Eu não queria, mas ela está decidida. Ela disse que se fizer você se apaixonar por ela até o baile de máscaras que terá em Tóquio nesse final de semana, serei forçada a aceitar a aliança... E caso você me escolha, eu poderia matar ela. – Hirai-Sama explicou calmamente.
Eu ouvi aquilo desacreditado, balançando a cabeça.
— Que piada... – Eu murmurei, olhando para ela – Você não aceitou, mas ela recusou a sua recusa?
