Um garoto medroso que se assusta até mesmo com o vento acaba no covil da maior máfia do Japão: A Yakuza. O líder do local acaba simpatizando com ele e isso desperta o ódio de algumas pessoas que ali mandavam. Será que Jeongin tem alguma chance contr...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Despertei do meu sono com batidas violentas na porta, fazendo-me pular do colchão. Pensei que tudo estava caindo ao meu redor.
— Hã? O-O que?! – Eu pus a mão na minha testa, tentando me situar onde eu estava.
— Yang-Kun! Acorde agora! – Uma voz masculina e trovejante soava por detrás da porta.
Levantei num pulo da cama, correndo em direção a porta e a abrindo.
Um homem de estatura baixa, porém musculoso e de aparência perigosa estava diante a porta. Seu rosto tinha algumas cicatrizes e seu pescoço cheio de tatuagens.
Ele usava um terno e possuía uma pistola na cintura, que me estremeceu meus ossos. Ele usava luvas de couro, que deixava os dedos a mostra.
Quem era aquele cara?
— Por que ainda está de pijama? Não acredito que Hirai-Sama escalou você para a limpeza do escritório. – Ele revirou os olhos, parecendo decepcionado.
— Ela... Não me disse nada... – Eu disse baixo, temendo o homem.
— Não? – Ele pareceu surpreso.
— Ela só disse que iria me colocar numa missão... – Eu disse, engolindo seco.
— Bem... Terei que explicar tudo por conta própria então... – Ele revirou os olhos, suspirando – Meu nome é Christopher Bang. Sou o subchefe desse clã... Conhecido como Saiko-Komon.
Sub-Chefe? Sana não tinha me dito isso...
— Eu ainda não sei o porquê de Hirai-Sama ter colocado um... Empregado... Na ala B. É honra demais para uma carga recém-chegada. Mas, confio nela. Sei que ela deve saber o que está fazendo... – Ele me olhou de cima a baixo, suspirando – Bem, ela quer que você seja o responsável pela limpeza do escritório dela.
— Por que eu...? – Eu perguntei, confuso.
— Pensa um pouco, gênio. Você é do lote coreano. Você não fala japonês. Se você limpar a sala onde ela faz as reuniões... – Ele deu alguns pontos de continuidade, como se quisesse que eu completasse seu pensamento.
— Não correria o risco de eu escutar e entender as conversas em japonês. – Concluí. Agora fazia muito mais sentido.
— Bingo! Agora, tome aqui seu uniforme e arrume-se rápido. Sem tempo para besteiras. – Ele me entregou um pacote.
— Tudo bem... Logo estarei aqui.
Eu andei de volta para dentro do dormitório, tomando um banho veloz e pondo as roupas do uniforme azul marinho. Bang estava encostado na parede ao lado da porta me esperando.