Um garoto medroso que se assusta até mesmo com o vento acaba no covil da maior máfia do Japão: A Yakuza. O líder do local acaba simpatizando com ele e isso desperta o ódio de algumas pessoas que ali mandavam. Será que Jeongin tem alguma chance contr...
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No dia seguinte, às 6 da manhã, os escalados para a missão já estavam na garagem, esperando pela Hirai-Sama. Ela não costumava demorar, porém naquele dia ela estava alguns minutinhos atrasada
Estavam presentes ali: Eu, Christopher, Sana, Soyeon e Hyunjin.
Novamente eu estava usando terno, porém com a gravata desamarrada. Eu tinha que aprender urgentemente como amarrar aquilo.
Logo, Hirai-Sama chegou, com uma cara séria nada boa, como se tivesse acordado com o pé esquerdo.
— Ótimo ver que todos vocês acordaram cedo... – Ela disse, olhando para os rostos de cada um de nós.
— Onde iremos hoje, Hirai-Sama? – Christopher perguntou algo que todos queríamos saber.
Ela se aproximou de mim, puxando os lados da gravata desamarrada e começou a amarrá-la de novo.
— Bem... Eu pretendo encontrar o líder do clã do norte. Eu não sei por onde ele anda... Mas, sei onde a esposa dele trabalha – Ela ia dizendo enquanto amarrava minha gravata.
Eu lancei um olhar para Christopher, como se pedisse socorro com os olhos. Ele deu um riso, escondendo a boca com a mão.
— A esposa dele tem uma clínica de massagem terapêutica no centro da cidade. – Ela disse, puxando o nó da minha gravata.
— Não é muito exposto para uma esposa de um líder de um clã? – Eu perguntei, sentindo uma gota de suor escorrer da minha têmpora pela proximidade que eu estava com ela.
— Por esse motivo, ela está segura. – Ela disse, sorrindo para mim.
— E como você descobriu isso? – Soyeon perguntou.
— Eu já fui fazer consultas com ela algumas vezes. Em uma dessas vezes, eu vi o próprio líder indo até ela. Creio que ele não me reconheceu, mas eu o reconheci. Sei bem como abordá-la. – Ela se afastou de mim, causando um suspiro aliviado da minha parte.
Entramos numa hilux com 7 lugares, que rapidamente nos transportou até o local indicado. Era uma clínica pequena e imperceptível aos olhos de pessoas comuns.
Hirai-Sama pôs uma máscara preta em seu rosto, antes de sair do carro. Christopher distribuiu máscaras a nós também, para termos ainda mais discrição.
— Tem certeza de que é aí, Hirai-Sama? – Hyunjin perguntou, analisando o local.
— Não subestime um disfarce, Hwang-Kun. – Ela disse, saindo do carro.
Realmente, o local não parecia ser nada demais. Talvez 6 pessoas saindo de uma hilux preta, com ternos às 8 da manhã me parecia mais suspeito.
Mas, considerando que eu estava em Tóquio, parecia ser algo mais normal por lá.
