Um garoto medroso que se assusta até mesmo com o vento acaba no covil da maior máfia do Japão: A Yakuza. O líder do local acaba simpatizando com ele e isso desperta o ódio de algumas pessoas que ali mandavam. Será que Jeongin tem alguma chance contr...
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Eu saí do elevador, indo em direção ao escritório da Akemi, a passos rápidos. Não queria ser o causador dessa confusão... Então, eu iria acabar com isso.
Enquanto eu caminhava pelo corredor que dava ao escritório, uma mão agarra meu pulso, puxando-me até uma das salas de funcionários que estavam fechadas e vazias.
Eu me assustei e me coloquei em posição de alerta.
— Calma aí, bonitinho. Eu não vou te machucar. – A voz feminina e sedutora me acordou um pouco.
— O que você está fazendo aqui? – Eu perguntei, puxando minha mão para que ela me soltasse – Hirai-Sama sabe que você está aqui?
— Não sabe e nem precisa saber – Suguru sussurrou para mim – Você não precisa dizer nada a ela.
Ela se aproximou de mim, porém eu esquivei.
— Eu não gosto desse tipo de coisa... E eu estou com pressa. – Eu disse, segurando a maçaneta para ir embora.
— Você não gosta disso? Tem certeza? – Ela perguntou, fazendo um beicinho.
— Me deixe em paz. – Eu disse, abrindo a porta – Eu sei bem o que você quer fazer, e já digo: eu não gosto desse tipo de coisa e muito menos tenho interesse nisso... Agora sugiro que você saia daqui. Se Hirai-Sama te encontrar aqui, você tá morta.
— Eu não tenho medo dela... – Ela disse, cruzando os braços.
— Mas, deveria. – Eu suspirei, virando de costas.
Eu fechei a porta atrás de mim e continuei meu caminho para o escritório dela. Quando eu estava me aproximando, Christopher estava saindo de lá. Assim que ele me viu, ele fechou a cara e passou por mim sem nem olhar para minha cara.
Eu ainda queria saber o porquê ele me odiava tanto.
Eu bati na porta do escritório de Akemi, logo entrando.
Ela estava com a testa apoiada nas mãos, com uma feição impaciente. Ela ergueu o olhar na minha direção, dando um sorriso fraco.
— O que ele disse? – Eu perguntei, aproximando-me da sua mesa.
— Ele está furioso porque estamos juntos. Acho que ele teme que você seja superior a ele. Piada... – Ela deu um riso – Mas, vou lhe dizer uma coisa: Não o enfrente. Christopher ainda é seu superior. Então... Por favor, segure sua boca.
Eu suspirei, concordando.
— Desculpa... Eu só fiquei com raiva. – Eu disse, suspirando.
— Não se preocupe. Mas, vocês dois precisam aprender a lidar com suas diferenças. Vocês não são inimigos, pelo contrário. Estão do mesmo lado. Aqui na máfia, somos uma família. Então, por favor... Evite esse tipo de discussão. Estamos entendidos? – Ela soou, com um tom mais sério.
