Volto a entrar no bar pela porta da frente, e vejo Phil servindo cerveja para um cliente, ele trocou de camisa e agora está usando uma camiseta preta, mesmo com várias coisas apontando para ele como assassino meu coração dispara quando seus olhos encontram os meus.
Ele sorri, me fazendo sorrir também, então vai até mim coloca a mão na minha nuca e me puxa para um beijo na frente de todos que estão no bar, sua outra mão agarra minha cintura me puxando contra ele, por um momento eu fico tensa por a mão dele estar próxima da minha arma na minhas costas, mas ele não a alcança me deixando aliviada.
— Que saudade, probleminha. — diz ele sorrindo mas lentamente seus olhos analisam meu rosto e ele franze o cenho — Você está pálida, está tudo bem?
Sinto vontade de chorar, estou suando frio, tremendo, meu estômago está embrulhado, minha cabeça está doendo e estou ouvindo um chiado no ouvido. Olho para Phil, mas minha mente gira com as lembranças de tudo o que descobrimos, "ele tinha tatuagens e que tinha cabelos pretos", "acho que ele fuma", "a outra digital pertence a Phil Hawkins", nenhuma das fotos tinha o Phil nelas, a caixa de fósforos do Aurora, a rolha.
De repente o mundo ao meu redor apaga completamente. Todas essas garoas mortas, todos esses desaparecimentos, tudo isso foi demais para mim, eu não sei onde estava com cabeça quando aceitei fazer parte da investigação, eu não sou capaz.
Fico pensando se este seria o método dele, conhecer uma garota, se aproximar, começam a sair, ele a chama de apelidos fofos, você pensa que estão se conhecendo, mas na verdade ele já seguia você, espionava você, tem fotos suas beijando outro cara, ele ficou nervoso, te torturou, te envenenou e depois te matou.
Acordo em um salto, no escritório do Phil, estou na cadeira e ele está agachado me olhando, me alcança um copo de água que estava em cima da mesa e eu tomo em um gole só, mas ainda assim sinto minha garganta seca e meus lábios ressecados.
— Oi, amor — diz ele carinhosamente — Se sente melhor?
— Eu não sei. — digo cansada.
— Posso te levar pra casa para você descansar? — apenas aceno que sim — Tudo bem, vem, vou te ajudar se levantar.
Ele segura minhas mãos e me puxa para cima, me leva até uma pick-up cheia de engradados de cerveja atrás, abre a porta do carro pra mim, dá a volta e começa a dirigir, mas não faz o caminho para a casa da Jessy, na verdade, ele me leva pra casa dele.
Por ser solteiro, jovem e homem, achava que a casa do Phil seria meio desorganizada, mas é o completo oposto. A casa é bem minimalista e tem condecoração preta, cinza e branca e está tudo no lugar e super limpo. Não tem absolutamente nada fora do lugar.
Eu ando até o sofá e me sento, Phil se agacha na minha frente e começa a passar as mãos nas minhas pernas.
— Está com fome? — pergunta ele — Tenho a impressão de que não comeu nada, probleminha e por isso desmaiou.
— Você está certo, não comi nada. — respondo fraca.
Sorrio levemente para ele que sorri de volta, passo as mãos no seu rosto e faço carinho em suas bochechas e o aproximo de mim lhe dando um beijo, nunca fiquei com alguém que beijasse tão bem, a língua dele passa ao redor da minha e seus lábios quentes encostam nos meus de forma intensa, então ele se afasta e fala ainda tocando em meus lábios.
— Fiquei sabendo que disse que era minha namorada hoje no bar. — diz ele e eu me afasto um pouco para olhar melhor para o seu rosto.
— Sim, é que a Amber que irritou e eu só disse isso para a irritar ela também, desculpe. — confesso.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Problema em Duskwood
FanfictionFanfic Duskwood, mas especificamente do barman badboy Phil Hawkins - Se quiser saber vai ter que ler.