Drizella
Era horrível ter que ficar inventando desculpas para o Henry, fugindo toda a vez que ele tentava se aproximar, ainda mais agora que nós sempre acabávamos nos esbarrando em um almoço ou outro. Cortesia da Jacinda, é claro. Se ela soubesse...
A demora para aquela cura ficar pronta já estava me dando nos nervos e apesar da Regina ter me garantido que ficaria pronta ainda hoje, eu resolvi ir até as torres Belfrey e tentar matar o meu tempo com um pouco de trabalho. Eu mal tinha começado quando ouvi o barulho do elevador indicando a chegada de alguém, logo eu a vi saindo de lá e vindo na minha direção:
-Lucy, por favor, vá embora. A Anastásia não está aqui e eu tenho muita coisa para fazer. Documentos para preencher, e... - Bati com a caneta em cima do documento e voltei a olhar para ele, soltando um longo suspiro. - Eu não estou com cabeça para crianças chatas e precoces.
-E que tal brava e de coração partido? - Levantei os olhos e a olhei.
-Comovente, já acabou? - Perguntei, mas Lucy apenas bufou enquanto tirava um papel do bolso, o desdobrava e o colocava na minha frente. - O que você fez? - Ela apontou para o papel e eu levei poucos segundos para ler e ficar surpresa com o que descobri. Ela não era filha do Henry. - Você é um monstro!
-Lucy, eu não tenho tempo para as suas fantasias de contos de fada. - Peguei o papel e o dobrei de novo. - Você não é filha do Henry, e daí? - Entreguei o mesmo a ela.
-E daí que isso está errado. Eu sei que você fez alguma coisa. Você quer que a minha mãe pense que eu sou filha do Jack para deixar o seu caminho livre com o meu pai. Eu sei que você fez tudo isso por causa da sua mãe, mas ela se foi... - Engoli em seco quando a ouvi. - E você não tem mais motivos para continuar com isso, você pode salvar o meu pai se parar de manipula-lo e deixá-lo ficar com a minha mãe.
-Lucy! - Quando me deu conta eu já tinha dado um tapa na mesa, então eu parei respirei fundo antes de continuar. - Isso é o suficiente! Eu não me importo se você acredita ou não no que está escrito nesse papel, mas é a verdade, eu não adultérei esse resultado. O Henry não é seu pai. Talvez esteja na hora de você parar de ser egoísta e achar que a vida é tão fácil como em um conto de fadas. E além do mais, eu ainda estou de luto pela minha mãe, você não pode falar isso. Eu não tenho energia para lidar com o seu pai de contos de fadas ou seus problemas de contos de fadas, então, se puder me dar licença. - Apontei para a saída.
-Eu sei o que você quer.
-Mesmo? - Me recostei na cadeira e cruzei os braços. - Então me diga, o que a Drizella quer? Estou curiosa.
-Ela está cansada de viver sozinha. E pensa que se o meu pai não estiver com a minha mãe, talvez ele possa estar com ela.
-Pensei que tinha dito que não queria fazer esse tipo de coisa hoje.
-Você nunca vai estar com o meu pai, sabe por quê? - Arqueei uma sobrancelha esperando que ela continuasse. - Coisas boas não acontecem com pessoas más. Pessoas más sempre acabam tristes, quebrados e sozinhos. E enquanto você for uma vilã, você sempre ficará sozinha.
Emma
-Então, vamos considerar que a garota Jones é mesmo a assassina? Ela negou todas as acusações e os outros simplesmente sumiram do mapa. Eu passei lá essa manhã e a casa estava vazia. - Dizia Roland enquanto andávamos pelo corredor em direção a sala de interrogatório.
-É difícil saber, vamos tentar tirar alguma coisa dela. - Disse enquanto dava espaço para que o Gold passasse o cartão no leitor e abrisse a sala.
-Que diabos?! - Jefferson comentou quando entrou e logo em seguida todos vimos a garota debruçada sobre a mesa, com os cabelos no rosto.

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E Se SwanQueen Tivesse Acontecido? Season 2
FanfictionDepois de lutar a batalha final contra a Fada Negra, Emma Swan enfim pode começar a viver o seu final feliz ao lado da sua família e das pessoas que ama. Inclusive com a sua esposa, Regina Swan-Mills, e seus filhos Henry e Hope Swan-Mills. Mas, será...