Capítulo XIV

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Nota de autora: Meu notebook quebrou então tive de fazer mil gambiarras para esse capítulo, mas não será sempre que conseguirei essa façanha então qualquer imprevisto estarei atualizando no Twitter (merchan para minha nova rede social kkkkkk) seguem lá caso quiserem acompanhar as loucuras vindas da Alexy. @alexy_a7

E... Para os menores de idade, a tia Lexy bebeu para terminar o final desse capítulo, leiam por conta e risco (de preferência não leiam), mas sei que vão me ignorar... Boa leitura


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Para Akemi, a ida de Kuina em seu leito foi mais do que bem-vindo. Ela como sempre quase não dormiu e durante toda a manhã encarou a janela com seus olhos frios e monótonos de sempre. A mulher de dreadlocks carregava uma cadeira de rodas consigo, um sorriso de quem estava pronta para pôr suas ideias em ação.


— Akemi— O nome saiu como um cantarolar de criança, ansiosa até demais— Temos uma missão para fazer.


— Missão?


— Fontes de alta confiança me contaram que Chishiya teria um exame físico essa manhã, ele deve estar no quarto nesse momento— Um longo "E" se instalou entre as falas, o tempo silencioso para suspense— E seria interessante que a gente desse aquele abraço caloroso nele.


— Você quer apenas irritar ele— Constatou a de olhos opostos.


— Parcialmente correta.


— Eu ainda duvido que seja apenas parcialmente.


— Vai aceitar ou não? — Akemi fez que sim e, aceitando a ajuda de Kuina, se sentou na cadeira sendo levada calmamente pelos corredores.


A rotina dos enfermeiros era como o de formigas, alta rotatividade, altas demandas e mentes esgotadas por superiores abusivos e médicos em formação pouco competentes. Akemi sabia muito bem disso, já vezes estagiou para completar sua grade, mas olhar aquelas mulheres correrem em seus calçados brancos com kits de atendimento era de fato nostálgico.


Kuina parou a cadeira em frente da porta a abrindo antes de dar passagem para a antiga dançarina. Os olhos atentos foram até as cortinas que impediam de ver a figura solitária de Chishiya.


Uma sombra se remexeu e logo saiu quase fazendo a dupla gritar em susto, a enfermeira mais velha encarou a visita sem anúncio com olhos severos e frios. Rugas se formaram nos cantos de seus olhos, o cabelo mais marcado pelo avanço de idade e experiência.


— Vocês seriam...


— Somos amigas de Chishiya— Kuina informou recebendo um estalar questionador.


— Eu não sabia que senhor Chishiya possuía amigos. O que querem aqui? No momento ele está dormindo devido aos remédios do exame.


—Tudo bem, não vamos fazer nada que vá acordar — Akemi disse com um sorriso gentil, tentando ignorar a forma mais severa daquela mulher. Pondo sua máscara confiante e negociadora, os gestos mais suaves enquanto dizia — Chishiya me conhece a algum tempo, acredito que seria bom ele acordar com amigos ao lado. Certo, senhora?

Raposa Negra, Gato Branco | Chishiya ShuntaroOnde histórias criam vida. Descubra agora