13. Agência De Proteção Real

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A Agência de Proteção Real era imponente, mostrava poder e riqueza apenas na sua fachada. Era como ver o pentágono, só que com aqueles toques lupinos, como as estátuas de guerreiros e espadas, nas suas três facetas.

Os palanianos, desde o seu acordo com o povo de Ilinia nunca deixaram de dar importância de onde vieram e os seu três lemas. Sua justiça, sua força e a sua lealdade. Mas mesmo assim eram poucos os palanianos que sabiam das suas raízes, de onde vieram e quem eram.

Após a grande guerra sangrenta, os poucos palanianos que restaram começaram a manter registros de tudo do seu passado, ou relacionado a eles para as gerações futuras, mas mesmo assim, pouco se sabia do seu início de sua história, de como se tornaram os servidores. Portanto, algumas coisas aprendidas foram por tentativas e erros.

– Você acredita em mim se eu disser que nunca tinha vindo a esse lugar apesar da maior parte da guarda real vir daqui? – Nat disse casualmente, parecendo para todos os lados como uma criança pequena, a beleza e a história estavam marcadas em todas as paredes da agência, era o mais importante, o primeiro de tudo. Era como ver o passado.

Onde também estava o congresso de Pallan, era o coração de todo um povo. Os ilinianos também tinham um, onde Nat era o principal benfeitor, mas anos atrás ele deixou outras pessoas no comando, política nunca foi sua praia.

Porém, os palanianos sempre o fascinaram, eles eram sua contraparte, havia rumores que corriam por toda parte, dizendo que o imperador iniciou o massacre dos palanianos por causa de um homem, um homem que tirou o amor de sua vida, mas isso não passava de rumores. O amor, como sempre, foi uma forma poderosa de iniciar guerras, destruir famílias e acabar com reinos, ou o contraem. Uma arma de dois gumes.

– Acredito em você, você é um eremita, caseiro, só te conheço há três meses mas sei que você odeia sair de casa. – Max respondeu, andando atrás dele, com a mão nas costas do príncipe.

Como uma pessoa possessiva marcando território quando havia tantos outros palanianos por perto.

Eles vieram com Gems, Han e outros quatro guardas, para não despertar tantas suspeitas, ou curiosidade, mas obviamente não funcionou. Todos olhavam para eles abertamente, interessados ​​nos novos visitantes. Desde que passaram pelas enormes portas de vidro, eles eram o centro das atenções. Havia olhares que reconheciam Max, o filho prodígio, outros Nat, o príncipe estrangeiro.

E foi isso que deixou Max tão próximo de Nat, antes mesmo de sair do carro, o guarda se encarregou de olhar para todos os lados em busca de ameaça, e depois cobriu o corpo pequeno de Nat com o seu. Han não ficou impressionado com o esforço anormal do guarda, e Gems ficou tão vermelho que ele não ousou falar, então ninguém disse nada e deixaram Max fazer isso até ele ficar satisfeito, isso durou cerca de meia hora, e uma dor horrível nas bolas por está tão próximo do príncipe.

Maldita atração.

– É um bom lugar para crescer. Os palanianos aprendem tudo isso sobre guarda-costas, ou policiais, ou qualquer coisa desde muito jovens, aqui correto? – Perguntou o príncipe, com os cabelos perfeitamente arrumados, assim como o terno, sempre bem vestido.

Eles estavam esperando ao lado da recepção, onde Gems agora dava seus nomes e por que vieram, sob o olhar atento de todos. Até a recepcionista olhou para eles com franca surpresa.

Bem, não é todo dia que o próprio príncipe de Ilinia entra na agência.

– É bom, em troca de nada. – Max murmurou, acariciando as costas de Nat com um olhar distante, distraído. – Tive sorte, eu acho, e sim, em todos os núcleos sociais eles ensinam os palanianos a se defenderem, até as mulheres, principalmente elas. Aí, quando você cresce, você vai para a universidade ou faz alguma coisa, tudo depende.

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