A Agência de Proteção Real era imponente, mostrava poder e riqueza apenas na sua fachada. Era como ver o pentágono, só que com aqueles toques lupinos, como as estátuas de guerreiros e espadas, nas suas três facetas.
Os palanianos, desde o seu acordo com o povo de Ilinia nunca deixaram de dar importância de onde vieram e os seu três lemas. Sua justiça, sua força e a sua lealdade. Mas mesmo assim eram poucos os palanianos que sabiam das suas raízes, de onde vieram e quem eram.
Após a grande guerra sangrenta, os poucos palanianos que restaram começaram a manter registros de tudo do seu passado, ou relacionado a eles para as gerações futuras, mas mesmo assim, pouco se sabia do seu início de sua história, de como se tornaram os servidores. Portanto, algumas coisas aprendidas foram por tentativas e erros.
– Você acredita em mim se eu disser que nunca tinha vindo a esse lugar apesar da maior parte da guarda real vir daqui? – Nat disse casualmente, parecendo para todos os lados como uma criança pequena, a beleza e a história estavam marcadas em todas as paredes da agência, era o mais importante, o primeiro de tudo. Era como ver o passado.
Onde também estava o congresso de Pallan, era o coração de todo um povo. Os ilinianos também tinham um, onde Nat era o principal benfeitor, mas anos atrás ele deixou outras pessoas no comando, política nunca foi sua praia.
Porém, os palanianos sempre o fascinaram, eles eram sua contraparte, havia rumores que corriam por toda parte, dizendo que o imperador iniciou o massacre dos palanianos por causa de um homem, um homem que tirou o amor de sua vida, mas isso não passava de rumores. O amor, como sempre, foi uma forma poderosa de iniciar guerras, destruir famílias e acabar com reinos, ou o contraem. Uma arma de dois gumes.
– Acredito em você, você é um eremita, caseiro, só te conheço há três meses mas sei que você odeia sair de casa. – Max respondeu, andando atrás dele, com a mão nas costas do príncipe.
Como uma pessoa possessiva marcando território quando havia tantos outros palanianos por perto.
Eles vieram com Gems, Han e outros quatro guardas, para não despertar tantas suspeitas, ou curiosidade, mas obviamente não funcionou. Todos olhavam para eles abertamente, interessados nos novos visitantes. Desde que passaram pelas enormes portas de vidro, eles eram o centro das atenções. Havia olhares que reconheciam Max, o filho prodígio, outros Nat, o príncipe estrangeiro.
E foi isso que deixou Max tão próximo de Nat, antes mesmo de sair do carro, o guarda se encarregou de olhar para todos os lados em busca de ameaça, e depois cobriu o corpo pequeno de Nat com o seu. Han não ficou impressionado com o esforço anormal do guarda, e Gems ficou tão vermelho que ele não ousou falar, então ninguém disse nada e deixaram Max fazer isso até ele ficar satisfeito, isso durou cerca de meia hora, e uma dor horrível nas bolas por está tão próximo do príncipe.
Maldita atração.
– É um bom lugar para crescer. Os palanianos aprendem tudo isso sobre guarda-costas, ou policiais, ou qualquer coisa desde muito jovens, aqui correto? – Perguntou o príncipe, com os cabelos perfeitamente arrumados, assim como o terno, sempre bem vestido.
Eles estavam esperando ao lado da recepção, onde Gems agora dava seus nomes e por que vieram, sob o olhar atento de todos. Até a recepcionista olhou para eles com franca surpresa.
Bem, não é todo dia que o próprio príncipe de Ilinia entra na agência.
– É bom, em troca de nada. – Max murmurou, acariciando as costas de Nat com um olhar distante, distraído. – Tive sorte, eu acho, e sim, em todos os núcleos sociais eles ensinam os palanianos a se defenderem, até as mulheres, principalmente elas. Aí, quando você cresce, você vai para a universidade ou faz alguma coisa, tudo depende.
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Código Vermelho
FanfictionO príncipe Nat Uareksit era conhecido por diversas coisas, ser extremamente lindo, sensual e inteligente era alguma de suas qualidades mas também o que mais o destacava era a sua impetuosidade, o quê Nat queria ele conseguia. Ele era o príncipe de I...