28. Punição Aos Traidores

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— Não vou ficar aqui para sempre, Max. — O grande príncipe fez beicinho, os braços deslizando sobre os ombros de seu guarda-costas, seu lindo Max. Uma maneira de encantá-lo, ele piscou de forma fofa, sabendo que aquele jeito sedutor deixava seu guarda louco. — Não importa que você seja maior... maior e mais... uhm, sim, grande, eh... e alto, e muito alto, uh...

— Você tem que descansar.

— Eu não quero. Já se passaram algumas horas, preciso ver o que está acontecendo.

—Você ainda tem marcas e precisa descansar.

— Se você me deixar...

— Não. Você já está fraco demais.

— Quem te disse isso?! — Nat choramingou, aproximando seus rostos até ficarem tão próximos que suas respirações se entrelaçaram e seus olhares se fundiram.

Nat estava certo. Ele estava descansando há algumas horas, e Max não o abandonou.

Ele não se lembra de muita coisa, apenas do peito macio do palaniano enquanto o levava para um local mais confortável... O que não havia, então eles acabaram em algum quarto muito longe de tudo e de todos apenas com suas pessoas de confiança guardando as portas e janelas.

Max decidiu deixar toda a bagunça para Gems em nome dos ilinianos e Mark em nome dos palanianos. Ele não tinha mais nada a ver com isso, tinha Nat nos braços e seu príncipe exigia toda sua atenção.

Nat entendeu assim. De acordo com Nunew, ele estava gravemente ferido. A força de um Supus era consideravelmente notável e seu pai e Han se aproveitaram disso, e embora Nat pudesse aceitar isso por ser um iliniano forte, ele ainda não conseguia se livrar da dor e as marcas. E sim, ele tinha muitas.

Agora nenhum estava visível. A mordida de Max curou todo o seu corpo, cada queimadura, cada inchaço, até mesmo os feios em seus pulsos e tornozelos. Tudo se foi. E o sangue também. No banheiro comum do quarto havia uma banheira, que Max utilizou após se certificar de que Nat estava bem e acordado.

Ele tinha gostado de toda a atenção de seu guarda. Max deu banho nele, mimou-o, cuidou dele, e depois o secou, ​​e o envolveu em um pijama caríssimo, que não tinha cheiro de ninguém, então Max colocou nele. Ele estava feliz e se sentia tão seguro que caiu nos braços de Morfeu.

E nos braços de Max também. O guarda nunca o deixou.

Ele havia acordado há poucos minutos e estava com esse problema. Max não queria deixá-lo sair e não entendia que quanto mais rápido resolvesse isso, mais rápido eles voltariam para casa.

—"Maxiii..." ele ronronou, acariciando a ponta do nariz do outro com o seu, foi difícil, pois agora ele tinha que ficar na ponta dos pés para fazer isso, teve até que esticar os braços para tocar o guarda fofo.

Seu Max havia crescido muito. Agora ele entendia aquele olhar travesso de Nunew. Max estava mais alto, quer dizer comparado a Nat ele era muito alto, facilmente mais alto que uma cabeça, mas agora ele estava mais largo, e seus músculos... um monstro musculoso que tinha veias aparecendo em todas as superfícies. Estava tão quente.

— Por favor, eu só quero ir para casa. —Nat deixou um beijo casto nos lábios dele.

Um beijo que ele adoraria aprofundar, estava morrendo de vontade de beijá-lo de verdade, de se envolver em seus braços e dormir e amar e também cair na cama de prazer mas havia passado os últimos minutos tentando convencê-lo de que estava  bem o suficiente para sair dali.

Ele não queria saber nada sobre seus pais, mas era algo que ele tinha que fazer.

— Bom. Mas você não vai me abandonar em nenhum momento, entendeu?

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