12. Em busca.

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Assim que Max deu um passo para fora da sala ele foi brutalmente atacado. Nat nem esperou as portas fecharem antes de encurralá-lo.

- Por que você demorou tanto para sair de lá? - As mãos descontroladas de Nat agarraram-se às suas roupas, puxando-o em sua direção para unir seus lábios em um beijo ciumento e carente.

As costas de Max bateram em uma parede próxima enquanto seus olhos se fechavam na profundidade do beijo, seu braço em volta da cintura estreita do príncipe esbelto, ele se inclinou para pressionar seus peitos juntos enquanto seus lábios compartilhavam um beijo selvagem e desesperado, como se Nat quisesse ter certeza de que Max estava aqui, com ele, que estava tudo bem, e que o guarda não iria deixá-lo depois de seu descontrole.

Além disso, desde que viu Kor olhando para Nat de uma forma muito tentadora, ele sentiu necessidade de marcar território.

Marcar Nat, ele já havia feito isso antes deixando marcas no pescoço do príncipe, mas não foi o suficiente, não quando eles encontraram o homem.

Os palanianos eram muito apaixonados nesse aspecto, mas o seu lado perigoso estava muito na superfície e, como contrapartida, eles eram territoriais, leais, letais, corajosos, e quando se tratava de seu parceiro. Ferozmente protetor, possessivo, ao ponto da loucura. Apenas em alguns casos, dependendo do palaniano.

É por isso que muitos ilinianos começaram a tomá-los como seus primeiros serviçais, ou seus escravos sexuais, porque eles eram bons em absolutamente tudo. E recentemente, alguns começaram a formar laços de pares, que se formaram naturalmente, apesar da disputa entre os povos, ou pelo menos foi o que disseram.

Porque havia rumores de que eles eram na verdade casais destinados. Max sabia que na sua cultura eram comuns casais destinados, mas ultimamente havia mais casais mistos, de palanianos e ilinianos. Foi interessante como tudo começou com algo trivial, como sexo, e depois cresceu e se alastrou como um câncer.

E Max se perguntava se ele e Nat eram um casal destinado.

Porque, caramba, o desejo que ele tinha de marcá-lo, de amá-lo daquele jeito, de foder com ele.

- Maldito seja, não me canso de você. - Nat rosnou, agarrando seu rosto para continuar beijando-o daquele jeito viciante.

- Seus pais vão...

- Cale a boca, eu não dou a mínima. Vamos ver se eles percebem que eu amo você, e não aquele velhote.

O simples pensamento daquele maldito Kor colocando as mãos em seu príncipe o fez ficar vermelho. Quase selvagem, ele agarrou o príncipe pela bunda, suas mãos grandes o ergueram até que Nat envolveu suas pernas em volta de sua cintura, Max encontrou o olhar do príncipe, que estava repleto de diversão e um certo calor. Não houve nenhum traço de surpresa, como se o príncipe soubesse que suas palavras tiveram esse efeito no guarda.

- Uhm, algum problema, guardinha? - O príncipe ronronou, suas mãos se enterraram nos cabelos de seu guarda-costas, ele acariciou amorosamente as orelhas de Max, amando cada momento disso.

- Não, nenhum, só tenho essa necessidade furiosa de pegar o que é meu.

- Sou seu agora?

- O quê você acha?

- Uhm... você teria que me mostrar.

Ah, Max faria isso, o príncipe era tão travesso, seu desejo estava na superfície, não ajudava em nada o fato de Nat estar com aquele olhar extasiado, e além disso, as mãos da outra pessoa estavam acariciando seus cabelos e orelhas de um jeito tão bom pra caralho.

Ele queria destruí-lo. Ele queria consumir.

De uma tal forma que o grande príncipe de Ilinia não saberia quem o atingiu.

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