Algo o incomodava.
Sua mãe não tinha coragem de planejar toda aquela trama contra ele, e Kor era apenas um guarda... ok que era um guarda com conexões, um homem de uma família poderosa, mas era bom demais para ser verdade.
Sua mãe sempre teve olhares mas do que profissionalmente em relação a Kor, o homem uma vez a salvou de um ataque terrorista, e a partir daí, a confiança era inegável, porém, ela às vezes ficava cega para algumas coisas que o guarda-costas fazia. Por outro lado, seu pai não se importava com nada, desde que tivesse status e dinheiro, o mundo poderia entrar em um caos, nada o importaria.
Nat se incomodava muito como eles eram agora, arrogantes, intransigentes, egoístas, os piores, o poder subia à cabeça deles e por isso ele os evitava, não os reconhecia.
Ele sentia falta dos pais, aqueles antes de ser príncipe, agora os pais do príncipe são apenas estranhos.
Sem perceber, enquanto Nat estava imerso em seus pensamentos, seu guarda-costas o guiou até um corredor, um lugar pequeno, privado e escuro. O príncipe piscou surpreso, até ver o olhar preocupado de Max.
─ O quê? ─ Nat perguntou, com aquele tom de que estava tudo bem, mas seu guarda sabia que não.
─ Você está bem? ─ Max respondeu com outra pergunta, suas mãos acariciando suavemente as bochechas coradas do príncipe.
Ele procurava uma maneira de consolá-lo, e tentando descobrir quem deixou o príncipe com aquele olhar perdido. Ele queria destruí-lo seja quem fosse porque ninguém tinha o direito de preocupá-lo.
Foi uma coisa boa que os príncipes não fossem como eram descritos em programas, livros ou filmes. Eles eram completamente o oposto, a única coisa semelhante era o título. A coisa da coroa na cabeça o tempo todo? Mentira. O egocentrismo? Definitivamente Nat não era assim. A perfeição? Apenas na frente das pessoa, por trás era apenas uma cruel realidade. Max percebeu o quanto os veículos midiáticos eram um problema gigantesco, eles faziam parecer que quem tinha sague azul não era humano, não tinha dores e erros eram divindades perfeitas. Mais uma mentira.
─ Sim, claro. ─ Nat mentiu, encolhendo os ombros, usando aquele tom de menino mimado e orgulhoso.
Uma coisa que ele usava demais com Max, com aquela voz ele conseguia fazer com que o guarda fizesse o que quisesse, Max sempre se sentia fraco por causa daquela voz fofa. Além disso, ele fazia aqueles olhinhos para ele e, caramba, ela só queria agradá-lo.
─ O que há de errado? ─ Max perguntou novamente, ele sabia que algo estava errado.
Ele tinha boa intuição e sabia que Nat não abandonaria o que o incomodava tão facilmente. Então, ele se inclinou até que seu corpo cobrisse completamente o corpo do outro, escondendo-o de quem passasse por ali, pois era um momento íntimo, além disso, Nat mostrou uma parte dele que era apenas para seus olhos.
─ Diga-me, querido. ─ Ele murmurou, seus lábios roçando a bochecha do príncipe enquanto ele falava, e depois disso, ele deu um beijo doce, e depois outro antes de dizer - Diga-me o que há de errado. ─ Sua voz era baixa, rouca, ele fez isso de propósito, sabendo como seu príncipe reagiria.
Nat não estava olhando para ele, estava evitando seu olhar.
─ Não, não, olhe para mim. ─ Ele disse. colocando dois dedos sob o queixo de Nat para levantar sua cabeça e, assim, encontrar seu olhar.
Suas respirações entrelaçadas, seus corações batiam como um só, por um momento eles ficaram ali, olhando um para o outro por toda a eternidade. Bebendo nos lindos rostos um do outro, um momento íntimo e diferente de seus encontros passados, havia algo entre eles, algo poderoso estava acontecendo.
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Código Vermelho
أدب الهواةO príncipe Nat Uareksit era conhecido por diversas coisas, ser extremamente lindo, sensual e inteligente era alguma de suas qualidades mas também o que mais o destacava era a sua impetuosidade, o quê Nat queria ele conseguia. Ele era o príncipe de I...