Código Vermelho

17. A Mordida Do Diabo.

─ Meu príncipe! Sinto-me honrado por você nos maravilhar com sua presença. É uma surpresa agradável. ─ A voz de Sir Frans encerrou o silêncio mortal.
Ele era um lindo homem, muito lindo, claramente pertencia a realeza.

Nat já tinha ouvido falar dele. Principalmente no último acidente que sofreu na casa dos pais.

Frans tinha sido um dos nobres afetados pela droga, felizmente para ele tinha um palaniano de confiança... sim, lá estava ele, grande e letal, o guarda de Frans. Sua pose era de guarda, logo atrás de seu senhor.

A sala voltou à vida quando Nat sorriu para todos, caminhando direto em direção ao anfitrião, sem perder os olhares um tanto hostis de certos nobres.

A sala se encheu de aplausos, que duraram vários minutos antes de Nat fazer um pequeno gesto para seus nobres continuarem o que estavam fazendo. Ele não iria privar alguns de sua diversão.

─ Bem, bem, abençoados são os olhos que vêem você, príncipe. ─ Aquela voz picante só poderia pertencer a uma pessoa. Net Siraphop. ─ Eu não estava esperando você, para ser honesto, eu esperava que você não viesse, querido amigo. Você é um eremita.

A zombaria amigável estava presente em sua voz. O que Nat gostou. Um aliado sempre foi bom.

Net não havia mudado nada, ele ainda estava tão bonito quanto na primeira vez que Nat o conheceu. Há anos, graças ao seu querido irmão e que ainda é seu melhor amigo, Nunew.

Nunew e Net eram irmãos de sangue, não havia dúvida disso. No entanto, onde um era uma borboleta social, o outro era um verdadeiro detetive isolado. E era um desses casos, espionar para Nunew e ver como era a festa da competição. Tudo de forma lúdica.

─ Estou surpreso que Nunew tenha deixado você vir.

─ Eu tive que escapar. É muito intenso. Faz uma semana que ele não nos deixa vê-los, segundo ele: “Eu sou o noivo, e o noivo não deveria se ver antes do casamento”. Você sabe como é. ─ O sorriso em seus lábios era de boas-vindas e ternura ao falar sobre seu irmão.

Ele tinha um bebida na mão, vinha de centenas de anos que Nat podia sentir apenas pelo cheiro. Nada mal.

Nat olhou para o seu guarda eles estavam em um palco pequeno, como nas festas de antigamente. Onde os reis tinham um espaço privilegiado para si enquanto os súditos os rodeavam. Este caso não foi diferente, um tapete vermelho cobria a superfície, enquanto havia alguns assentos para sua diversão. Diferentes bebidas estavam ao redor de uma fonte de uma sereia de vidro, que pingava vinho de seus seios nus. Pitoresco.

─ Excelente, não preciso fazer apresentações. Por favor, meu príncipe, conceda-me a honra. ─ Sir Frans falou, andando ao lado dele para apontar para uma poltrona, aquela do meio e a mais glamorosa, claramente, para ele.

Quando ele se acomodou, com sua pequena comitiva, a música tocou novamente, junto com o som de gemidos e murmúrios de apreciação e conversa. Tinham muitos nobres, Nat pôde ver, sentando-se no sofá vermelho, Max ficou atrás dele, com sua pose de guarda quente, huh. Por outro lado, Han estava escondido em algum lugar, fazendo seu trabalho, assim como Gems, que estava sentado em outro sofá, não muito longe dele.

Ele teria gostado muito que Nunew estivesse lá, mas sabia que estava se preparando para sua grande festa. Para onde ele havia prometido ir, sem desculpas.

─ Espero que tudo esteja do seu agrado, senhor. ─ Sir Frans sorriu timidamente, sentando-se em um sofá compartilhado com Net.

─ Ah, é, querido. Como você está se sentindo? Peço desculpas pessoalmente pelo que aconteceu com você na casa dos meus pais. Isso nunca deveria ter acontecido.