5. Sem Barreiras

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Max passou os olhos pela grande extensão de pele pálida de Nat, ele era o próprio pecado, olhos nublados bochechas coradas e lábios entreabertos, era impossível ter pensamentos honrados com aquela imagem.

- Alteza, você pode me explicar como as prostitutas podem ser mais honradas do que você? Entregando-se assim tão facilmente a um homem que é inimigo de seu, apenas para que ele pudesse deixar você cuidar dele, tratar as suas feridas. Diga-me, até onde você seria capaz de ir? - Max rosnou, livrando-se do resto de suas roupas, deitando-se em cima de seu príncipe, sua glande se esfregando no tecido da calça de Nat tão intimamente que o fez tremer.

Max não queria mais ter que protelar ele arrancou as roupas de Nat, deixando o garoto totalmente nu ele não conseguia desviar os olhos da perfeição que era Nat, foi aí que o guarda entendeu que em Nat não era um príncipe apenas pelo título tudo em nele gritava realeza e poder, ele era a figura mais divina e sexy entre todos aqueles nobres arrumadinhos, Nat foi esculpido para ser um príncipe em cada curva e detalhe, ele pertencia a aquele mundo.

Max estava em uma posição de poder, entre as pernas delgadas do príncipe, agora sem nenhum tipo de tecido entre eles, não como todas as vezes anteriores. Eles nunca haviam estado nesta posição antes nem perto disso e o guarda se sentia muito bem, querendo cair naquela boca para ficar completamente embriagado.

- Max... - Nat choramingou o desejo e a excitação queimando dentro dele.

- Hum?

- Porra... - Nat gemeu baixinho ao sentir os lábios do guarda beijando seu pescoço sensível, uma fileira de beijos molhados caiu na curva de seu longo pescoço que o guarda-costas tanto adorava.

Max podia sentir as correntes nervosas que sucumbiam ao corpo do herdeiro, era como se algo eletrizante estivesse em cada pequeno detalhe do corpo do outro, fazendo-o vibrar de êxtase. Ele não era um estranho, adorava cada momento e sabia que tipo de imagem eles estavam oferecendo.

- Diga-me uma coisa, alteza. Você deixaria qualquer palaniano sujo colocar as mãos em você, uhm? Aqueles de baixo pedigree, aqueles que são o segredo sujo e depravado da realeza de Ilinia? Porque olhe para você... - Max disse, sua voz rouca ecoando pela sala, cada frase dita com força e sensualidade, seu nariz se movendo para sentir o perfume do desejo na pele do príncipe. - Tão suscetível a mim.

Tanto desejo, doce e amargo, que ele podia sentir no paladar. Ele sentiu o pênis ereto de sua alteza contra o seu, eles estavam uma bagunça suja, não estavam se esfregando, pelo contrário, nenhum deles estava dando o primeiro passo.

Max estava em cima do príncipe, o seu chefe, Nat Uareksit o herdeiro do trono de Ilinia a nação do sul mais poderoso e era tão bom que ele estava com medo de se mover e o príncipe recuperar a consciência, e decidir que Max não era digno dele. Por isso ele escondeu o rosto no pescoço de Nat e também porque adorava aquele pescoço. Ele havia sonhado tantas vezes com aquele curva saborosa, que poderia ser considerado vergonhoso, e bem, com todas as partes do corpo dele, e sabia que o outro também sonhava.

Max soltou um pequeno gemido baixo, assim que o mordeu suavemente, ele manteve os olhos fechados, como se estivesse em transe, pequenos suspiros saindo de seus apetitosos lábios finos, suspiros cheios de prazer enquanto o guarda mergulhava em seu pescoço, um área tão sensível.

- Você é tão sensível... você sabe o que eu acho? - Max perguntou, usando seus braços fortes para recuar um pouco, suas íris brilhando enquanto ele observava o Empregador abrir os olhos preguiçosamente, seus olhos escuros se encontrando, uma corrente elétrica passando entre eles antes de Max falar. - Eu acho que você só fique assim para um guarda específico, e esse sou eu, uhm.

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