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Nossos pés molhados tocaram o tapete da parte da frente do apartamento, rapidamente o homem soltou o paletó que segurava sobre nós dois, jogando-o pelo chão

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Nossos pés molhados tocaram o tapete da parte da frente do apartamento, rapidamente o homem soltou o paletó que segurava sobre nós dois, jogando-o pelo chão. Antes mesmo que eu pudesse pensar suas mãos voaram para minhas pernas, levantando-me em seu colo desesperadamente, fazendo com que minhas mãos se agarrassem a pescoço.

Todo o lugar ainda estava escuro, apenas iluminado por uma das pequenas luzes da janela com todas as luzes do lado de fora, mas o homem desesperado parecia não se importar com isso naquele momento.

Seus lábios quentes e molhados pela chuva bateram cegamente contra os meus, fazendo-me automaticamente agarrar meus dedos entre seus fios dourados e macios. Sua roupa ainda molhada batia contra a pele das minhas coxas no minuto em que o homem se virou, apertando minhas costas brutalmente contra a parede, acabando com qualquer mínimo espaço entre nós dois.

Eu timidamente levei minhas mãos até seus cabelos, sentindo a maciez dos fios dourados. Estava apenas me deixando levar, mesmo que fosse uma péssima ideia. O nosso beijo havia fugido da calmaria inicial, batendo em desespero um com o outro.

Meus olhos se apertaram ainda mais quando sua língua bateu contra a minha, acabando com qualquer força de vontade de parar aquilo enquanto o mesmo ainda me apertava desesperadamente. Suas mãos agarraram ainda mais minhas coxas, apertando-me mais ao descolar minhas costas da parede, procurando algo cegamente enquanto ainda tinha os lábios junto aos meus.

Minhas pernas bateram fraco contra a base da mesa, sabendo que isso foi o suficiente para o homem achar o que estava procurando. Seus lábios desgrudaram dos meus por alguns segundos em que ele trocou o lugar das mãos, segurando-me apenas com uma enquanto a outra foi usada para se espalhar pela mesa, jogando qualquer coisa que estivesse em cima dela para o chão.

Suas mãos me soltaram em cima da mesa, com as pernas ainda um pouco para fora, deixando que o homem ficasse entre elas com sua roupa molhada e gelada.

— Ninguém vai beijar você — o mesmo continou ainda ofegante e um pouco bravo, pouco iluminado pela fraca luz da janela mas o suficiente para observa-lo  — não enquanto eu fizer isso.

Sua mão grande envolveu meu pescoço e me afastou o suficiente para me fazer encará-lo. Seus cabelos estavam mais bagunçados que o normal, seus olhos pareciam ainda mais assustadores e tudo em sua aparência parecia cansado, ofegante e desesperado.

— Você entendeu? — o mesmo perguntou. —

A última coisa que eu deveria fazer era mexer a cabeça em afirmação, mas foi a única coisa que eu fiz e consegui pensar quando ele terminou de falar, fazendo com que as roupas parecessem ainda mais desnecessárias.

— Está vendo? — perguntou fraco enquanto ainda tinha as mãos no meu pescoço — você consegue ser uma boa garota quando quer.

Eu deveria ficar irritada e o xinga-lo, mas minhas mãos voaram para sua gravata, folgando a mesma rapidamente, desatando seu laço ao puxá-la e jogá-la para o lado antes dos meus dedos descerem de um jeito desesperado pelos botões de sua camisa, deixando que meus dedos roçassem fracamente contra a pele quente embaixo do tecido fino. Seus dedos desceram um pouco para o lado do meu pescoço, segurando com mais delicadeza ao colar nossos lábios mais uma vez.

The City Of Love - ケイOnde histórias criam vida. Descubra agora