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"Oh, quando você estiver totalmente sozinha
Eu vou encontrar você
Quando você estiver se sentindo triste
Eu vou estar lá também."
Apocalypse - Cigarettes After Sex

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Short deveria ser proibido nessa casa.

Não.

Deveria ser proibido Heart usar short para treinar. Porque, porra, gosto pra caralho quando ela usa dentro da nossa ala, principalmente quando ele é bem curto, e eu só preciso colocar para o lado…

Se Wolf não fosse seu irmão, jamais deixaria que ele chegasse tão perto.

Sorte dele, e azar o meu.

Tenho um tesão fora do normal quando ela usa o cabelo desse jeito, segundo ela, se chama: rabo de cavalo.

— Como é ter um cunhado? — Cloud pergunta e antes que ele tenha tempo de se defender, soco seu estômago, e ele cai no chão com as mãos em volta da barriga.

O combinado era: eu treinaria Cloud, como sempre acontece, e Wolf ajudaria Heart. Claro que não foi minha decisão. Mas, reparando nela agora, faz sentido a escolha, eu jamais
conseguiria me concentrar em algo além dela naquela porra de roupa.

Quem quero enganar?

Não consigo me concentrar no meu próprio treino.

Inferno de mulher gostosa.

— Como é? Não ouvi… pode repetir? — pergunto ao Cloud.

Ele geme de dor, se virando de um lado para o outro, chamando atenção dela, que corre em sua direção.

— Vai sobreviver — aviso antes que ela diga algo.

Heart revira os olhos e se agacha no chão, e a porra do short sobe mais um pouco.

Caralho.

Meus olhos captam o exato momento que uma gota de suor escorre entre os seus seios, fazendo o exato caminho que minha língua gostaria de trilhar.

Nunca tive inveja de nada, até hoje.

E agora, possuo inveja da porra do suor da minha mulher.

Meu pau lateja na cueca, e o volume do short começa a ficar visível.

Porra.

Não está nos meus planos deixar Wolf e Cloud presenciarem uma ereção no meio de um treino, então, me viro deixando-os para trás e sigo para o banheiro. Entro debaixo de uma ducha e jogo uma água no corpo, penso em bater uma e aliviar a tensão, mas, isso seria injusto com
Heart, afinal, tudo que é meu, é dela.

Isso inclui toda porra que sai do meu corpo.

Assim que saio pela porta da cabine da ducha, vejo-a parada me observando com os olhos
semicerrados. Então ela ergue o queixo.

— O que estava fazendo ali?
Sorrio.

Me aproximo lentamente, como um predador.

Seguro seu queixo, beijo seus lábios, empurrando minha língua dentro da sua boca.

Deslizando por todos os cantos que encontro, então, giro seu corpo, deixando-a de costas para mim.

— Oi querida — digo em seu ouvido sentindo os pelos do seu braço se arrepiarem, ela fecha os olhos e esfrega a bunda em mim feito a cachorra que é.

Então eu a empurro de joelhos no chão.

— Já que você causou isso, considero bem justo que você dê um jeito…

All for Heart Parker.Onde histórias criam vida. Descubra agora