𓂀 "𝕋𝕙𝕖 𝕔𝕠𝕦𝕣𝕤𝕖 𝕠𝕗 𝕝𝕠𝕧𝕖-𝕀𝕣𝕞ã 𝕕𝕠𝕤 ℍ𝕒𝕚𝕥𝕒𝕟𝕚'𝕤" 𓂀

"Capítulo 014°, Traição e Retribuição (parte 002°)

[S/N POV'S]

[17/01/2004]

[ALGUNS MINUTOS ANTES]

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Enquanto Baji me guiava até a enfermaria, senti um incômodo crescendo dentro de mim. Algo me dizia que estávamos sendo observados, uma sensação aguda que percorreu minha espinha. Instintivamente, abracei o pescoço de Baji, escondendo minha verdadeira intenção de identificar quem nos vigiava. E então, meus olhos encontraram Bruno.

Permaneci em silêncio, fixando meu olhar nele, analisando cada detalhe. Observava o que ele segurava em suas mãos, seu celular. Era evidente que ele pretendia usar aquilo contra mim, uma arma que poderia ser entregue ao meu avô, trazendo consequências desastrosas para mim e para Baji. Uma onda de desespero percorreu meu corpo, alimentando a urgência em tomar posse daquele aparelho. Era uma corrida contra o tempo, uma luta pela minha segurança e pela proteção daqueles que amava.

"Baji-Pronto, quer que eu fique com você aqui?", ele perguntou, abrindo a porta da enfermaria. Meus olhos se encontraram com os dele, carregando um misto de tensão e incerteza. Suspirei, sentindo o peso da responsabilidade que recaía sobre meus ombros. Guiando-o até a maca da enfermaria da escola, puxei-o pela gravata, depositando um beijo no canto de seus lábios.

Eu-Obrigada, Baji, mas você pode voltar para a sala de aula._Disse, um sorriso falso adornando meus lábios.

Na verdade, eu precisava sair dali e ir atrás de Bruno. Meu coração acelerava, enquanto minha mente traçava estratégias para alcançar meu objetivo. Não tinha tempo a perder, cada segundo contava.

Baji-Você que sabe, gatinha!_Ele sorriu de forma maliciosa, deixando a sala.

Eu fingi corresponder ao sorriso, mas a verdade era que eu estava determinada a colocar meu plano em ação. Sabia que meu disfarce era essencial, não podia deixar transparecer minha verdadeira intenção.

Respirei fundo, reunindo minha coragem e determinação. Era hora de enfrentar o desconhecido, de confrontar Bruno e recuperar aquilo que poderia destruir minha vida. Com passos rápidos e decididos, saí da enfermaria, pronta para encarar os desafios que me aguardavam.

"Desgraçado"
Pensei mentalmente enquanto apertava os punhos da mão com força

"Dessa vez ele não vai arruinar minha vida!"

Assim que consegui pegar minha mochila furtivamente, desci as escadas da escola e me dirigi a um local isolado, onde pudesse ter um momento de tranquilidade para realizar uma chamada crucial. Com as mãos trêmulas de excitação e ódio, disquei o número de Lukas, meu cúmplice nesta trama sinistra. Meu coração acelerou ao pensar nos passos seguintes, na vingança que estava prestes a ser desencadeada contra Bruno, meu arqui-inimigo.