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JUYEON NARRANDO
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Não havia conseguido dormir, passei o resto da noite depois do filme de ontem pensando. Estava com medo de deixar Sihyeon tomar conta da gente, de deixá-la entrar em nossa vida como alguém em que não é somente uma empregada, e sim uma amiga. Ela está fazendo muito bem a Su-Ji mas não sei se devo, Jamais irei tirar a imagem principal de Sarang em Su-Ji. 

Antes de ir ao trabalho passo em frente ao quarto de Sihyeon e cogito em falar com ela. Bato na porta algumas vezes mas não a escuto responder e algo me dizia para entrar mesmo assim, recuo para trás mas não consegui calar essa voz em minha cabeça então abro a porta e a vejo sentada no chão meio tonta, seu rosto estava pálido, ela não estava bem. 

- Sihyeon! - corro até ela e ao tocar em seu braço o sinto extremamente quente. - Está tudo bem? 

Ela não me respondia, seguro seu rosto o sentindo mais quente ainda, ela estava mole e fraca. A levanto com cuidado e a levo em meus braços para fora. Passo em frente ao quarto de Su-Ji que estava saindo, ao nos ver ela se assusta e corre até a gente. 

- Pai, por que Sihyeon está nos seus braços, o que aconteceu? 

- Eu não sei, vou levá-la ao hospital, chame o Senhor Shin, rápido!

Ela corre em minha frente. Desço as escadas rapidamente e ao chegar na sala vejo Su-Ji, Myun e o Senhor Shin correndo até nós dois. 

- Meu Deus, o que houve? - Myun coloca as mãos no rosto preocupada. 

- Myun, se Hyunjae perguntar fale que não irei comparecer a empresa hoje. 

- E eu não vou a escola! - Su-Ji também fala. 

- Você vai, eu irei levá-la ao hospital. 

- Pai eu quero ir com vocês, eu também quero ver Sihyeon! - ela fala preocupada. 

- Senhor Shin, pegue o carro, rápido! 

Corro para fora seguido de Su-Ji. Ao entrarmos no carro eu apoio o corpo de Sihyeon ainda fraco ao meu e a seguro firme. Su-Ji estava ao lado dela segurando a sua mão. 

Ao chegarmos no hospital a consultaram rapidamente, fizeram vários checapes até o médico nos chamar de canto. 

- Doutor, como ela está? - pergunto preocupado. 

- Ela está fora de perigo - respiro aliviado. - Seu corpo só teve um colapso por conta da febre, ela está resfriada e somado com o cansaço em que seu corpo enfrenta ela sentiu tudo de uma vez quando deu a febre, sem contar na pressão baixa. Ainda bem que vocês reagiram rápido. Ela irá tomar algumas medicações e logo após ela pode ir para casa, tomem conta dela até ela se recuperar. 

Uma enfermeira aparece e me entrega algumas receitas. 

- Esses são os medicamentos em que transcrevi, a faça tomar no horário certo por dois dias e ela logo ficará bem. - ele sorri e sai. 

- Vamos Su-Ji, vamos esperá-la aqui. 

Vou com Su-Ji até o pequeno sofá no quarto e nos sentamos juntos observando Sihyeon dormindo tranquila enquanto recebia os medicamentos em suas veias. Encaro Su-Ji e vejo suas mãos trêmulas. Ela está muito nervosa. 

- Ela está melhor agora, ela vai ficar bem. Não escutou o que o médico disse? Você foi muito corajosa em ajudar no momento certo. - a tranquilizo acariciando seu cabelo e ela sorri fraco. 

Sihyeon está se tornando cada vez mais importante para Su-Ji e ainda não sei se isso é bom ou ruim.

Ao terminar todos os medicamentos a levamos para casa, ela ainda dormia tranquila. Su-Ji não saia de seus pés assim que chegamos em casa, com Myun, ela ajudou Sihyeon em tudo o que precisava. Ela sai para fazer alguns cookies com Myun para quando Sihyeon acordar, e eu fiquei lá, trocando o lenço humidecido de sua testa. 

A vejo se mexer um pouco e seus olhos se forçam a abrir. Ela acorda e me encara confusa, tenta se levantar mas parecia sentir dor e assim eu não a permito. 

- O que houve? - ela tenta respirar devagar. 

- Você desmaiou de febre, mas o médico disse que você está melhor agora. 

- Onde está Su-Ji, quem a deixou na escola? - se preocupe com você primeiro. 

- Ela não foi para a escola. 

- Não? Por que? Ela está bem? - ela se desespera. 

- Calma, está tudo bem. Ela estava muito preocupada com você e quis acompanhá-la até o médico. 

- Ah... sim... e onde ela está agora? 

- Na cozinha, com Myun. 

Ela fica calada encarando o teto. Eu não percebi o quão duro ela estava dando esses dias, foi por minha culpa que ela acabou ficando doente. Molho mais uma vez o lenço e coloco com cuidado em sua testa. Meu celular toca indicando o horário de seu remédio. Pego o remédio e coloco água fresca no copo e a ajudo a levantar e com cautela dou seu remédio. Percebo o quanto ela me encarava o tempo inteiro e mesmo não querendo acabo ficando um pouco envergonhado. 

- O que foi? - quebro o gelo. 

- Não vai para a empresa? 

- Está me expulsando da minha própria casa? - ela finalmente sorri. 

- É que me é estranho, vê-lo aqui, assim...

- Assim como? 

- Atencioso, cuidadoso, prestativo, quieto, humilde, bondoso...

- Vamos parar com a lista? - ela ri novamente, uma risada doce e contagiante. - Está melhor, já começou com as brincadeiras. 

- Obrigada. - foi de uma forma tão ingênua, tão verdadeira que meu corpo travou por não saber reagir. - Eu realmente fico muito feliz por ter vocês ao meu lado. 

- Não está com febre de novo, está? 

- Eu não estou delirando, estou falando sério. 

- Então não fale. 

- Olha só, voltou às configurações de fabrica. 

- Era melhor quando você estava dormindo. - jogo o lenço em seu rosto e ela ri. - Mas agora é sério, o médico disse que seu corpo está cansado, não deve se esforçar tanto, escute as coordenadas de seu corpo. 

- Está tudo bem, só tive um pouco de preocupação esses dias. 

- Com o quê? 

- Você. 

Me calo de uma vez. Eu realmente devo dar muita dor de cabeça, sei o quanto erro e o quanto sou idiota e egocêntrico. 

- Não acha mehor assim? 

- Assim como? 

- Como conversamos de forma pacífica e confortável, sem preocupações. sem brigas. Será que podemos continuar assim? 

Não me trate como se fossemos amigos, você não entende... 

- Tente me escutar de vez em quando, tentar parar de me fazer de vilã.

- Eu não faço isso...

- Faz! Somos tão infantis brigando por falta de comunicação, vamos parar com isso. Su-Ji está bem melhor e você percebe isso, eu estou tentando o meu melhor, mas agora é a sua vez. Pode tentar melhorar, por ela e... por mim? 

Inocentemente ela segura minha mão, suas mãos estavam pálidas e fracas. 

- Sihy! - Su-Ji entra animada no quarto e então soltamos nossas mãos com o susto. 

- Princesa! - elas se abraçam. 

- Eu e Myun fizemos cookies para quando você acordar. 

- Muito obriagada, vocês são muito gentis! Estava aqui falando com o seu pai, que amanhã todos nós tomaremos café da manhã juntos. 

- Sério!? 

Encaro Sihyeon que sorri sapeca. Mas me deixo levar pela animação de Su-Ji.








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Juyeon assume logo essa mulher, seu corn0!

Mas enfim, momentinhos softs para sustentar a depressão que está por vir

Maybe Love [ PAUSA TEMPORÁRIA ]Onde histórias criam vida. Descubra agora