Haelyn Blake sempre sonhou com o dia em que entraria na faculdade dos seus sonhos, bem longe do Brasil.
Após conseguir finalmente a aprovação na faculdade de publicidade na Califórnia ela se sente realizada, mas nem tudo vai ser mil maravilhas, ela...
Não dá para ele ser muito, tipo horrores de famoso não é? Claro que uma foto minha parecendo estar namorando com Matthew não faria nenhuma diferença na minha vida, não é?
Não, faz muita diferença, eu estava furiosa por três simples motivos:
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Entro na sala de aula e me sento ao lado de Dylan.
— Oi, oque ele falou até agora?
— O dia vai ficar por conta das gravações das publicidades, estava esperando você.
— Para o campo não é? — Ele confirma com a cabeça e quando percebo estamos chegando no campo onde os jogadores de futebol americano estão se aquecendo.
Ótimo eu ia ter que encarar Matthew.
— Ei time, temos visita. — O treinador sopra o apito e todos os jogadores vem para perto de nós, tento não encarar Adler enquanto ele se movimenta para perto.
— Vão precisar de jogadores para vídeos de publicidade, senhor Smith me comunicou que eles ficaram encarregados do time de futebol, se comportem — O treinador vem até mim e se junta ao meu lado. — É a Haelyn não é? Eles estão a sua disposição.
O treinador não encara muito Dylan, na realidade ninguém o encara a não ser o trio fantástico, já sabem não é? Adler, Chad e Miller, eles encaravam Dylan em cada movimento e depois os olhos de Adler vieram para mim, e ele sorriu como se estivesse me cumprimentando, eu olhei para Dylan e o ignorei, eu estava com raiva dele e só porque ele parecia só sorrir para mim não significava nada.
— Então por onde começamos? — Dylan me questiona e eu digo:
— Vamos às gravações.
Eu pego o tripé e ajusto a câmera para que ela fique estabilizada.
— Oi, quer uma ajuda? — Adler estava do meu lado tampando um pouco do sol que iluminava a visão, eu estava abaixada então ele parecia um gigante.
— Não. — Ele tem essa cara de pau de vir falar comigo?
Eu o olho de canto tentando evitar fazer isso, Matthew passa uma das mãos pela nuca bagunçando alguns cabelos no topo da cabeça, voltei a prestar atenção na câmera, mas ele não parava de me encarar.
— Pode dar licença?
— Ah então fala comigo mais do que duas palavras. — Ele cruza os braços.
— Que bom que sabe contar.
— É eu sei, e também sei aceitar ajuda de vez em quando.
