Capítulo 15

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     Estávamos tão perto de darmos o nosso primeiro beijo, se não fosse por minha mãe atrapalhar o nosso momento

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     Estávamos tão perto de darmos o nosso primeiro beijo, se não fosse por minha mãe atrapalhar o nosso momento.

     Sinto todo o corpo da Layla tensionar e sua respiração falhar. Sua reação é se levantar de imediato do meu corpo, enquanto eu murmuro diversos palavrões.

     — Celiny, per dio, me desculpe. — Layla ergue as mãos, totalmente arrependida, e aquilo não passa despercebido por mim.

     Minha mãe apenas intercala o olhar entre nós dois, tentando entender o óbvio. Coço a testa, me levantando do chão, com o corpo ardendo em desejo e raiva ao mesmo tempo.

     — Está tudo bem, querida. — Sorri, gesticulando com a mão desocupada. — Eu vou dar licença para vocês.

     Assim que minha mãe fecha a porta, Layla relaxa o corpo e esfrega as mãos no rosto. Noto seu corpo tremular, capturando minha atenção. Porra, eu não sou bom em consolar as pessoas, nunca fui, principalmente aquelas que choram na minha frente, e pela forma como Layla não para de se chacoalhar, me deixa alerta.

     — Você está bem? — indago, tocando seu ombro.

     Só então entendo que a italiana não está chorando, e sim rindo. Seu sorriso vai até os olhos e as bochechas estão coradas. Franzo o cenho, mas é impossível não sorrir junto com ela.

     — Meu Deus, eu vou perder o emprego. — Layla para de rir, começando a andar de um lado para o outro.

     — Ei, ei! — A seguro pelos ombros, a obrigando a me olhar. — Você não vai perder o emprego.

     — Eu vou. Eu sinto que vou — choraminga, cobrindo o rosto com as mãos. — Merda, sua mãe vai achar que só estou aqui por causa de você.

     É inevitável não rir diante sua fala.

     — Layla, ela não vai pensar isso. Relaxa.

     — Como você pode ter tanta certeza? — indaga, me olhando séria. — Sabe o que acontece quando a patroa encontra a funcionária prestes a beijar o seu filho? Isso mesmo, ela é demitida!

     Respiro fundo, descendo e subindo meu polegar pela bochecha da italiana, concentrado em seu olhar.

     — Primeiramente, você não é funcionária dela — falo, a olhando com calma. — E segundo, minha mãe não vai te dispensar por causa disso, tá?

     Layla fecha os olhos, respirando com dificuldade. Aperto os lábios, sentindo meu coração apertar ao ver seu corpo todo tensionado. Aproximo minha boca de sua testa e deixo um beijo demorado enquanto percorro sua pele das bochechas com as pontas dos dedos, mostrando conforto.

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