Capítulo 34

109 20 8
                                    

Espero que vocês votem e comentem bastante 🤍

Espero que vocês votem e comentem bastante 🤍

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

     — Oi, aqui é a Layla. Talvez eu esteja ocupada pintando ou lendo algum romance clichê, mas te ligo de volta assim que eu puder.

     Tudo bem, ela não me atendeu mesmo que eu tenha ligado mais de cinco vezes, mas talvez ela esteja ocupada. Meu coração dói de uma forma inexplicável e eu preciso ter certeza de que a Layla está bem. Talvez seja apenas uma sensação maluca dentro de mim, mas nunca senti isso antes.

     — Por que você está andando de um lado para o outro?

     Olho em direção a porta e me deparo com Ethan me encarando como se eu fosse uma pessoa de quatro pernas e cinco orelhas.

     — A Layla não me atende — aviso, mandando uma mensagem para ela, sendo ao total dez agora.

     — Ela deve estar pintando, não é? Deve estar na casa de alguém, pintando as paredes. — Ethan fecha a porta, passando os dedos entre seus fios loiros.

     — Não, não está, ela teria me contado.

     Coloco o celular no balcão e abro a geladeira, pegando uma garrafa de água.

     — Bom, talvez esteja ocupada com alguma coisa de mulher. Quem sabe saiu com a Olivia.

     Nego ao dar o último gole na água gelada, o que não alivia a pressão em meu peito.

     — Tem alguma coisa errada, Ethan — murmuro, me encostando na geladeira. — Eu estou preocupado. Você viu alguma coisa no meio do caminho?

     — Tipo o quê? — Noto que meu amigo segura um pacote de salgadinhos, tranquilo da forma que eu gostaria de estar.

— Não sei, porra! Um acidente, qualquer coisa!

     Minha voz sai um pouco exaltada e só então Ethan entende que eu realmente estou preocupado de verdade e que eu não estou  brincando. Ele rapidamente larga o pacote, limpando os dedos sujos em um guardanapo de papel.

     — Não vi nada — nega.

     Suspiro, massageando o peito.

     — Mas lembro de ter visto uma ambulância no mercado — ele torna a dizer, um pouco pensativo.

     Ergo o olhar para meu amigo e começo a negar para mim mesmo, implorando para que a Layla não ter ido ao mercado hoje.

     E então, como um maldito estalo em minha mente, me lembro que amanhã o pai dela irá fazer o jantar com o intuito de me conhecer melhor. A Layla me disse que iria sair para comprar os ingredientes para o jantar e que também iria comprar vinho para brindarmos a segunda chance que Pietro me ofereceu.

     — Porra, não — sussurro, correndo pelo apartamento, procurando as chaves do meu carro.

     — Asher, fica calmo — diz Ethan, me acompanhando com o olhar. — Talvez você esteja sentindo isso porque está apaixonado por ela. Pessoas apaixonadas sempre ficam preocupadas.

Tempestade e Furacão | +16Onde histórias criam vida. Descubra agora