Decidida a se tornar uma artista e mostrar para as pessoas o grande potencial que tem com pincéis e tintas nas mãos, Layla se vê tentada a mostrar sua arte para que as pessoas se interessem pelos magníficos quadros de tantos significados para ela.
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ATENÇÃO: ESSE CAPÍTULO POSSUI ATAQUE DE ANSIEDADE! CASO SEJA UM TÓPICO SENSÍVEL PARA VOCÊ, RECOMENDO QUE NÃO LEIA
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Voltar para Liverpool foi uma das melhores sensações da minha vida. Depois de uma semana longe da cidade, novamente me sinto completa, mesmo que eu não tenha nascido aqui.
Comemorei com meu pai, com meu irmão, que disse que nunca imaginou que eu fosse ganhar uma competição gastronômica já que, para ele, eu só sei fazer cannoli. Liv me deu um abraço apertado assim que cheguei e me deixou tranquila ao dizer que trocou a fechadura da porta. Por sorte, ninguém mais entrou em seu apartamento após ela ter falado para a dona do prédio que alguém invadiu seu apartamento. Pelo visto, todos os moradores ficaram assustados com o que havia acontecendo com a minha amiga.
Mas ver a felicidade ainda no rosto do Asher foi o que fez meu coração palpitar. No restaurante todos abraçaram ele, Caleb e Luke, e toda essa comemoração só deixou os garotos mais felizes ainda. Era bom ter mais pessoas contentes por suas vitórias, te parabenizando e te incentivando a continuar a vencer.
— O meu pai disse que assistiu a competição — conto para Asher, que serve vinho para nós dois. — Lucca não estava entendendo nada, mas assistiu mesmo assim.
O britânico sorri, dando um gole no líquido escarlate. Ao sentar do meu lado, ele coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha, tendo mais visão do meu rosto.
— Pelo menos agora ele sabe que posso te mimar muito com apenas comida — diz, beijando minha têmpora. — Sou excelente na cozinha.
— Você é muito exibido, isso sim.
Rio assim que Asher me olha indignado, colocando a taça na bancada. Tomo um gole do vinho, mas me engasgo quando o britânico vira a banqueta onde estou sentada para que eu fique defronte para ele. Suas mãos sobem lentamente por minhas pernas, e mesmo que eu esteja usando uma calça de tecido grosso por causa do frio, ainda assim parece que Asher está tocando minha pele, sem tecido nos separando.
— Você é muito atrevida de falar isso para mim, anjo — ele afirma, e em um piscar de olhos eu estou sentada na bancada, com Asher entre minhas pernas. — Mas eu gosto.
— Lógico que gosta. Você adora uma provocação, James, principalmente aquelas que te obrigam a mostrar o contrário.
Ele umedece os lábios ao apertar minhas coxas, causando um arrepio em minha coluna. Seu olhar percorre todo meu rosto e para por alguns segundos em minha boca, o que aumenta a intensidade do arrepio em meu corpo.
— Sou excelente na cozinha, Bianchi, mas não é apenas cozinhando — sussurra contra minha boca ao quebrar a distância dos nossos rostos.
Per dio, Asher é uma verdadeira tentação. Quando seus dedos invadem minha blusa de lã, tocando minha barriga, arfo ao entender o que ele está insinuando.
