Capítulo 20

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     Eu sinto que a qualquer momento vou perder meu controle e irei beijar o Asher em público

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     Eu sinto que a qualquer momento vou perder meu controle e irei beijar o Asher em público. Meu pai ainda acha que não estou mais falando com o britânico, mas eu disse que não iria sair do meu emprego e muito menos iria parar de pintar para a Celiny só porque ele não quer que eu fique no mesmo lugar que o Asher. Por sorte, Pietro concordou com isso, mas está sendo difícil fingir que eu odeio o Asher em público só para as pessoas não desconfiarem que por trás de todas essas expressões bravas existem beijos e sorrisos.

     Asher não está facilitando. A cada vez que eu passo por ele para levar os pedidos até os clientes, ele sussurra elogios, e quando ninguém está olhando, ele sorri e pisca para mim. Mas quando ele me olha de cima a baixo e com luxúria, é como se eu estivesse nadando em lava. Talvez eu o odeio mesmo. Odeio a forma como ele me faz reagir aos seus sorrisos e olhares. Meu corpo reage a cada detalhe seu.

     Talvez eu odeie Asher James e meu corpo por ser tão traidor.

     — Srta. Bianchi, prato para a mesa nove — avisa Beckham, sem sair do lugar, atento aos cozinheiros.

     Respiro fundo ao perceber que terei que ir para a bancada onde Asher está para pegar os pratos. Coloco os pratos na bandeja preta, mantendo a postura.

     — O que acha de cinema na sexta? — pergunta ele, apenas para mim, sem se desfazer de sua expressão séria.

     — Não sei, você que é o cozinheiro aqui — falo para disfarçar quando Beckham passa atrás de nós. — Mas acho que é bom.

     — Sete tomates e meio? — pergunta baixo, cortando os tomates em cubos.

     — Oito é suficiente — respondo, esperando sua finalização de prato.

     Assim que saio da cozinha, levando os pratos, não consigo disfarçar o sorriso. As pessoas acham que é por causa delas que estou sorrindo desse jeito, mas é impossível não sorrir pela forma como falávamos para ninguém suspeitar. Eu sei que meu pai não virá até aqui, no restaurante, e perguntar como está minha relação com o Asher, mas não quero arriscar.

     Entrego os pratos para a mesa nove, onde está um casal idoso, que sorriem para mim e depois apaixonados um para o outro. Sinto o coração quentinho diante dos olhares que os dois trocam e caminho em direção a mesa cinco, vendo novos clientes. Mas meu corpo vacila quando reconheço Paige, acompanhada por uma garota loira, quase deixando os seios saltarem do vestido apertado. Tenho minhas dúvidas se ela está conseguindo respirar.

     — Boa noite — anuncio, forçando um sorriso ao disfarçar a raiva crescente em meu sangue. — Já sabem o que vão pedir?

     Paige sorri ao me analisar de cima a baixo, fazendo a loira rir baixinho. Aperto com força a bandeja preta, evitando batê-la no rosto de ambas.

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