Decidida a se tornar uma artista e mostrar para as pessoas o grande potencial que tem com pincéis e tintas nas mãos, Layla se vê tentada a mostrar sua arte para que as pessoas se interessem pelos magníficos quadros de tantos significados para ela.
L...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu passei quase uma semana mandando mensagem para a Layla, preocupado e com medo de ter feito algo errado ou de ter acontecido algo com ela. Mas depois da nossa conversa de ontem, ou melhor, de hoje de madrugada, foi impossível não sentir raiva e decepção. Eu sabia que ela estava indo a casa da minha mãe, mas foi difícil encontrá-la lá, já que Beckham pediu para chegarmos mais cedo no restaurante. Pensei que estava tudo bem entre nós. Pensei que ela ainda pensava no nosso beijo igual a mim, mas eu vi em seu olhar que tudo tinha sido apenas um beijo, nada mais.
Ethan está desmaiado no meu sofá, enquanto eu estou aqui, quase morrendo de dor de cabeça sentado na cadeira, em frente a sacada que me dá a visão do nascer do sol. Mal consegui dormir por causa dos pensamentos e também por causa da dor de cabeça que me atingiu assim que saí do quintal da Layla, aborrecido e ainda levemente bêbado.
— Hum, alguém apaga a luz — choraminga Ethan, se mexendo no sofá. — Asher, apaga a luz, porra!
— Não tem nenhuma luz acesa, maluco.
— Fala baixo, merda! Não sou surdo.
Reviro os olhos, entendendo que Ethan está com dor de cabeça e ainda com álcool no sangue.
— Nossa, o seu sofá é muito bom — diz ao se levantar e cambalear para frente. — Melhor que a minha cama.
Rio, fazendo a dor aguda se intensificar.
— Cara, como eu cheguei aqui? — murmura para si mesmo, olhando ao redor. — Perdi minha camiseta, A.
— Está no banheiro — aviso, sem desviar o olhar do céu.
— Você ainda está bêbado? O que tem de tão interessante aí fora?
— Eu estou puto.
Ethan tropeça em algo, soltando um palavrão baixo. Logo ele está perto de mim, se apoiando na porta de vidro.
— E por que você está puto? Não se divertiu ontem?
— Não é por causa disso — falo baixo, suspirando. — A Layla está me ignorando.
— Hum, então está bravinho porque sua garota esqueceu você? Que fofo.
Não faço questão de revirar os olhos porque será doloroso demais.
— Ah, não, espera aí, ela não é a sua garota, é o seu anjo — faz uma voz fina, fazendo biquinho em seguida. — Quanta melação.
— Você é um idiota, sabia?
— Eu não sou idiota. Sou incrível e gostoso, é diferente.
