XV

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Era pra ter ficado bem maior mas to em semana de prova, em breve vou voltar com os capítulos grandes🕊considere isso como uma continuação xoxa capenga manca anêmica frágil e inconsistente do ultimo capítulo só pra não ficar sem nada

Me contorcia de prazer sob o olhar do homem mascarado, nunca me senti tão vulnerável em toda minha vida quanto nesse exato momento. Era desesperador lidar com os dois sentimentos opostos que me dominavam: prazer e vergonha.

Minha relação com Konig ainda era prematura e já me entregar a ele nesse estado era humilhante. Lutava pra disfarçar o máximo que conseguia mas nada escapava de seus olhos.

Ele não estava deitado, mas sim de cócoras na lateral do meu colchonete improvisado. A mão continuava tampando a minha boca e a outra deslizava por minha bunda. Ergui meu olhar assustado a ele que parecia se entreter com o pânico.

- dificuldade pra dormir? - ele perguntou.

A pergunta era retórica, obvio, e ele o fazia de propósito já que não tinha condições de responder. Konig era sádico, não havia outra explicação.

Parei com meus dedos e numa tentativa disfarçada de me recompor, completamente constrangida. Os tirei de mansinho de dentro da calça, podendo sentir minha calcinha encharcada e torcendo pra que não molhasse o tecido da calça. Entretanto, quando ia tirar a mão do meu seio por debaixo da blusa, Konig me impediu, me fazendo pressionar o local mais uma vez.

Podia jurar que senti algo escorrer entre minhas pernas.

- também estava pensando você - ele disse baixinho, com a voz grave.

Agradeci mentalmente pela penumbra que nos cobria, assim poderia pelo menos disfarçar o rubor das minhas bochechas.

- pensando? - perguntei, minha voz falhou um pouco. Eu de fato não sabia em que sentido ele dizia aquilo, mas gostava de pensar que não era nada demais. Ele pode ser sem noção na maioria das vezes mas acho que não é tão precosse quando eu.

Só enxergava os olhos dele que por algum motivo não saíam do meu busto.

- sim.

Senti que ele ia subir a mão pra apalpar meus seios, mas algo o impediu de prosseguir o fazendo hesitar. Os dedos foram afrouxando levemente do meu pulso, me dando liberdade pra tirar a mão dali. Fiz imediatamente. Ajeitei o sutiã e a blusa, fingindo que nada tinha acontecido mesmo sendo uma iniciativa inútil.

Ele me assistia, completamente hipnotizado o que piorava ainda mais a situação. Me senti ainda mais constrangida.

- Konig... - me sentei no colchonete, não suportando o contato visual - eu sei que a situação é complicada mas não sabia que você viria. Eu deveria estar dormindo a horas atrás.

- Mia.

- definitivamente não era o momento pra isso.

- Mia - meu nome saía em alemão.

- e eu compreendo que talvez possa ter sido imaturo da minha parte...

Ele segurou meu queixo me forçando a olhar pra cima. Konig estava lá, tão real como nunca. Uma parte de mim estava feliz por não estar sonhando, gostava da presença dele. Contudo, outra parte desejava exterminar Konig do planeta. Eu não sabia o que sentir, simplesmente estava dividida ao meio.

- se você estivesse no meu lugar, não iria se desculpar.

- como assim?

Ele suspirou alguma coisa em alemão, a respiração ficando um pouquinho descompassada. Talvez fosse pela ansiedade social, mas algo nele me fazia pensar em outras possibilidades. O ar estava ficando quente e ele não me parecia ansioso.

Konig • COD [+18]Onde histórias criam vida. Descubra agora