*Obrigada a todos os comentários e mensagens❤️🩹
Senti dedos acariciando minha face, contudo meu corpo estava exausto demais para se quer abrir os olhos. Era como se meus ossos fossem feitos de chumbo, meus músculos latejando de dor, o que me fazia dormir de bruços pra que meus glúteos se recuperassem. Não conseguia me recordar de quando perdi a capacidade de sentar sem reclamar. Provavelmente em algumas das dezenas de vezes que Konig me colocou de quatro, estocando e desferindo tapas fortes demais pra que meu corpo permanecesse firme.
Não sabia quantas vezes foram, muito menos que horas eram, só sabia que os dedos que acariciavam minha bochecha eram de Konig. Ele se certificou de que eu não me esquecesse de seu toque nessas poucas horas que entramos nesse quarto. Senti ele gentilmente organizar meu cabelo, tirando as mechas da minha face que certamente estavam bagunçadas. Seus dedos desceram novamente para o meu rosto, contornando meus lábios que também estavam doloridos. Os beijos que Konig havia depositado em mim eram misturados com mordidas, quentes demais ao ponto de machucar.
Mas, apesar de toda a brutalidade e intensidade, estava completamente relaxada, quase que num estado de nirvana. Konig sabia exatamente como proceder na cama, onde tocar, onde morder, onde chupar e fazia isso da forma mais deliciosa possível. Não existia nada nesse mundo que tivesse o mesmo efeito sobre em mim do que esse homem ridiculamente grande.
- seu sorriso é lindo - ele disse, me pegando de supresa. Não fazia ideia de que estava sorrindo, por isso tentei disfarçar - não... - ele reclamou.
Abri os olhos, minha visão um pouco embaçada mas seu corpo perto o suficiente pra que eu o enxergasse. Ele parecia cansado também, deitado de lado com os braços a frente do peitoral nu. Percebi arranhões vermelhos espalhados por todo seu ombro, descendo para as costas até onde minha visão alcançava. O pescoço com alguns hematomas roxos dos quais não achei que ficariam tão evidentes. Apenas uma parte do lençol cobria sua cintura, como se fosse um verdadeiro deus grego. O corpo dele parecia mais forte devido à longa sessão de sexo, embora eu achasse que ele já havia ultrapassado qualquer limite de força corporal. Sorri mais uma vez. O 'Konig pós-sexo' era ainda mais bonito.
- que horas são? - perguntei, sentindo dor ao falar e prevendo que perderia a voz.
- madrugada.
Revirei os olhos sabendo que ele não iria colaborar. Seus dedos continuaram contornando meus lábios.
- quando paramos? - perguntei.
Ele sorriu fraco, me causando um arrepio.
- você e suas perguntas difíceis, Mia.
- Konig.
Dessa vez eu reclamei, o fazendo sorrir mais. Algo naquele sorriso aqueceu meu coração e um ímpeto de dizer o que eu sentia por ele me ocorreu de repente. Abri a boca mas achei melhor guardar para outro momento. Dizer esse tipo de coisa após horas de sexo me parecia precipitado demais.
No entanto, percebi que ele fez a mesma coisa, quebrando o contato visual e limpando a garganta. Konig parou de acariciar minha face e se virou de barriga pra cima, colocando um dos braço na testa, fechando os olhos. Talvez ele se encontrasse no mesmo dilema que eu, mas ele me diria as coisas das quais eu esperava ouvir?
Eu sabia que havia me apaixonado por ele. Era um fato cruel mas verdadeiro. Contudo, Konig e todo seu senso de compromisso, se misturavam com outros sentimentos dos quais sabia que ele tinha, só não sabia ao certo quais.
Eu te amo. Imaginei ele dizendo isso com seu sotaque e a cena pareceu distante demais pra sequer ser uma fantasia. Ele já amou alguém? A quem o coração dele pertence?
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Konig • COD [+18]
FanfictionMia havia sido aceita para trabalhar na enfermaria de uma base militar de alta patente. Ela só não esperava estar cercada por soldados atraentes, principalmente por Konig, um atirador austríaco de 2 metros e que por algum motivo sempre a evitava. ⚠️...
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