XVI

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Postando de novo pq meu watpad ta uma bosta

A guerra havia cessado.

Restava em torno de 15 minutos pra que tudo fosse evacuado. Major Kiera tinha anunciado nossa vitória e, mesmo não fingindo surpresa, fiquei contente com o êxito da missão. Nenhuma morte, porém muitos feridos. De modo geral, consegui cumprir com meu papel de enfermeira e no final das contas, a major tinha razão: esse esquadrão era resistente, o melhor dentre os melhores. Somente a elite da alta patente. Talvez Konig fosse de fato bom. Só talvez.

Mas, certamente continuava sublime nos apertos e beijos que me dava em um canto apertado da base temporária. Ele estava fardado e tinha passado na enfermaria vazia enquanto eu estava arrumando minhas coisas sem falar nada, apenas me lançando um olhar. Eu sabia muito bem o que aquilo significava. Esse tempo convivendo com Konig me permitiu desenvolver habilidades quase que telepáticas. Conseguia conversar pelo olhar, ferramenta que ele frequentemente usava.

Não tardou poucos segundos para que nos encontrássemos em meio a amassos. Ele me apertava contra a parede, a máscara no chão e os lábios grudados nos meus. Sentia que havia nele uma empolgação a mais hoje. Talvez fosse pelo fato de estarmos voltando pra base após tanto tempo em guerra. Outra hipótese era a vitória da missão. E a última hipótese, no final da minha lista e possivelmente não muito provável, alguma coisa relacionada as mãos dele me puxando pro seu colo e me erguendo do chão.

As mãos dele cobriram completamente minha bunda, minhas pernas enrroscaram o redor da sua cintura e minhas costas continuaram apoiadas ma parede. A medida que os beijos iam roubando o resto de oxigênio nos meus pulmões, sentia as mãos dele afastarem meus glúteos como se quisesse me "abrir" ali mesmo. Não fazia ideia de como ele aguentava meu peso e ainda conseguia me estimular com as duas mãos ocupadas.

Minha boca estava dormente devido ao excesso de beijos e mordidas.

- Konig - afastei, tentando respirar mas o ar naquele beco era limitado.

Os olhos estavam contornados por uma espécie de tinta preta que estava borrada devido as horas de combate e suor. Mesmo assim ele continuava ridiculamente lindo. O uniforme justo ao seu corpo, a boca entreaberta, o nariz roçando a base do meu pescoço, o cheiro de perfume masculino. Era cruel a forma que ele me excitava. Queria continuar mas sempre tinha algo que nos impedia. Era injusto.

Ele apertou com força minha bunda e separou os glúteos ainda mais me fazendo soltar um gemido involuntário. Não sabia como minha calça ainda não tinha rasgado.

Konig parou de devorar meu pescoço e olhou pra mim, com um sorriso de lado.

- gostei disso - ele disse, se referindo ao gemido.

Senti meu rosto queimar.

- poderia escutar você gemer por horas - ele completou, a voz baixinha.

- Konig. Por favor.

Ele ficou calado, ainda me segurando no seu colo. Apoiei minhas mãos na sua nuca.

- acho que me exaltei.

- não é isso - interferi.

Os olhos verdes buscaram os meus, com uma certa cautela. Buscando pontos de vulnerabilidade, feito um soldado buscando a mira exata pra atirar.

- ta tudo bem, Mia?

Assenti mas ele não pareceu satisfeito.

- não minta pra mim.

Senti um tom ameaçador em sua voz, que me fez encarar a situação mais seriamente. Tentei reprimir a vergonha ridícula que me dominava e falar abertamente face a face.

Konig • COD [+18]Onde histórias criam vida. Descubra agora