16 - Passíva?

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Oito horas e dez minutos. Foi o tempo máximo que Lalisa aguentou longe de Jennie depois dos últimos acontecimentos. A mulher saiu do galpão onde ajudava a amiga em direção a própria casa em busca de um banho, afinal não queria ir suja para se encontrar com a Kim. Saiu e avisou a Chaeyoung, mas apenas disse que havia combinado de pegar a menina no trabalho. Por algum motivo não se sentia confortável para dizer que precisava sentir a presença da garota, conversar com ela, sentir seu toque, seu cheiro. Só não se sentia bem para assumir isso, mesmo que fosse para Rosé, a pesoa que sempre sabia de tudo sobre si, talvez por que não queria que pensassem que ela era emocionada ou levasse para o lado de que Lalisa estava apaixonada pela menor.

Pegou as ruas em rumo da garota assim que saiu de casa de banho tomado, andando um pouco mais rápido que o normal por medo de que chegasse lá e não encontrasse-a mais, já houvesse ido embora de seu turno. Realmente não queria que isso acontecesse, precisava de Jennie, era quase uma abstinência.

Para sua sorte, quando estacionou do outro lado da rua, olhou norelogio e viu que ainda não se passavam da quatro e cinquentae cinco e, como sabia que o dono da padaria era aquele homem chato que não permitia que os funcionários saissem um minuto mais cedo, teve a certeza de que a Kim ainda estava alí.

Pensou em esperar que saisse dentro do carro, ou até mesmo descer mas pernanecer do lado de fora do estabelecimento, porém achou que seria um pouco estranho, talvez "stalker" demais para ela, então simplesmente decidiu entrar e esperar.

Caminhou atravessando a rua e entrou pela porta de vidro com alguns cartazes colados.

- Com licença, pode me informar que horas são? - Perguntou a Jennie, fazendo referência a quando a garota lhe disse que a maioria do "clientes" só queriam saber da hora.

Lalisa era, acima de tudo, uma pessoa brincalhona, cheia de piadas e alfinetadas leves que faziam as pessoas ao seu redor cairem no riso, e, até mesmo quando nem tudo estava bem, ela presava por isso, por nunca perder sua essência e sempre manter as pessoas entretidas, principalmente quando essa pessoa era especial.

- Lisa! - Cumprimentou, surpresa, logo após entrando na brincadeira. - Perdão pela intimidade, senhorita, são aproximadamente quatro e cinquenta e seis da manhã.

- Muito obrigada, princesa. - Continuou, arrancando um sorriso verdadeiro de Jennie. - Agora sim, Jen, tudo bem?

- Tudo, Lili, por que esté aqui? - Perguntou curiosa, aliás era meio da madrugada.

- Peço desculpas por vir sem avisar ou se estou sendo muito grudenta com você, eu não queria passar essa impressão, mas eu senti sua falta. - Confessou, adentrando o local e alcançando um banco em frente ao balcão, onde sentou-se.

- Imagina, Lisa, não pense assim. - Repreendeu-a. - Não precisa avisar, sabe que eu estou sempre por aqui e eu gosto da sua companhia.

- Aliás, aquele velho chato não esta aqui para encher o saco não, está? - Perguntou baixo e Jennie sorriu.

- Não, não está. - Contou. - Ele é o primeiro a ir embora depois que passa das nove.

- Folgado... mas é melhor sem ele mesmo, não serve para nada.

- Lisa... - Murmurou baixo. - Ele não está, mas o restante dos funcionários está.

- O que que tem? Aposto que todos acham a mesma coisa. - Rebateu, apoiada ao balcão. - Ele é insuportável.

Mulher De Negócios Nem Tão Certos - Jenlisa | Máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora