A proposta do Bilionário Arrogante

Capítulo 8

No dia seguinte, levantei da cama antes do horário habitual, com a mente cheia de preocupações que me impediram de dormir bem. Realizei minha higiene matinal e saí para correr no parque.

Enquanto corria, refleti sobre a conversa que tive com Will na noite anterior e memórias do meu relacionamento com Samantha, que acreditava ter superado, vieram à tona. Balançando a cabeça para tentar afastar os pensamentos, aumentei a velocidade da corrida. Reduzi o ritmo quando o bip do relógio me alertou que era hora de parar.

Voltei para casa com a mente mais tranquila e o corpo revigorado. Continuei o meu treino na academia, tomei banho, me arrumei e segui diretamente para o escritório.

Enviei uma mensagem para Amélia avisando que tomaria café no escritório e disse para ela avisar a Will que eu precisava falar com ele.

Cheguei ao escritório às 7:30 e percebi que Amélia não estava de bom humor. Deve estar chateada por eu tê-la acordado às cinco da manhã. Bom dia, Amélia, cumprimentei. Ela respondeu com um Bom dia! e resmungou algo como "só se for para você."

Perguntei sobre meu café e ela respondeu: Está servido na sala de refeições, como o senhor gosta. Agradeci e perguntei por Will.

O senhor William ainda não chegou, disse que vai se atrasar, informou ela.

Tomo meu café na sala de refeições anexa ao escritório, aproveitando a tranquilidade da manhã para observar o movimento lá embaixo.

A cidade já começa a se agitar, carros apressados e pessoas seguindo seus rumos. Sou tirado da minha contemplação pela voz familiar de Will.

Bom dia, Henrique! Ele entra na sala com seu característico sorriso, e eu me viro em sua direção, cumprimentando-o com um aceno de cabeça. Já era tempo de chegar, Sr. William.

Me desculpe pelo atraso, chefinho. Mas precisei resolver uns assuntos internos antes de vir falar com você.

Não diga que é a respeito das normativas ambientais, comento, pegando uma xícara de café.

Não, mas é a respeito das empresas de adubos orgânicos, Will responde, puxando uma cadeira e sentando-se.

Hum... O que tem? Questiono.

Bom, uma delas, e talvez a mais apropriada para nós, não aceitou participar da reunião.

Eles justificaram o motivo de não querer negociar conosco. Pergunto.

Não, apenas disseram que não estão interessados em conhecer nossa proposta.

Intrigante, pondero por um momento. Será que podemos tentar abordá-los de outra forma? Talvez tenhamos algo a mais a oferecer.

Quem sabe poderemos visitá-los pessoalmente já que o laboratório responsável pelo estudo e desenvolvimento dos fertilizantes fica numa fazenda na mesma localidade da sua. Pontua, Will.

Muito bom, então o trabalho no final de semana vai render bastante. Vamos contatá-los pessoalmente quem sabe o meu poder de persuasão os convence a serem nossos parceiros. Afirmo me virando para Will.

Me levanto e o agradeço: Obrigado por adiantar essa informação, Will. Eu iria mesmo falar com o Alex sobre este assunto. Ele sorri, satisfeito. É sempre um prazer ajudar, Henrique.

Enquanto discutíamos a estratégia para abordar a empresa de adubos orgânicos, uma ideia surgiu em minha mente.

Will, e se fizermos uma proposta mais abrangente, incluindo não só a compra dos adubos, mas também uma parceria de pesquisa e desenvolvimento. Acredito que isso poderia ser bastante atrativo para eles.