🧊 • {x CONCLUÍDO x} • 🧊
Olívia era uma garota inocente e virgem que tinha medo até da mísera possibilidade de dar um passo adiante com alguém.
Jungkook era um cara que gostava de aventuras e estava pronto para se aventurar nas curvas de Liv, a ga...
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Olívia Giordano
Como isso aconteceu? Onde eu estava? Simples. Ontem, eu tive a brilhante ideia de dar um selinho no Jungkook e ele chamou a atenção da diretora da biblioteca, apenas, me beijando. Tudo bem, apenas não. Aquele beijo não foi um apenas.
Eu nunca tinha beijado ninguém daquele jeito.
E agora, cá estou eu. De frente para ele que me estendia um capacete para colocar e subir em sua moto.
Não devo dizer que ele estava lindo, mas ele estava. Uma calça jeans clara e uma camiseta branca, enquanto usava uma blusa de couro para se proteger do frio que aquele dia ousou fazer. E claro aquele pirulito azul, quase no fim, na boca.
Já eu? Uma saia rodada marrom com uma camiseta de botões floridas de mangas largas, além de um corset da mesma cor da saia para completar e uma bota nos pés e uma toca estava na minha cabeça que tinha os cabelos soltos. Fazemos um destaque e tanto. Claro que chamou atenção de todos que passavam perto da gente.
— Vai pegar o capacete ou não? — perguntou, me chamando a atenção.
— Eu não sei... Eu estou de vestido — reclamei, mesmo que estivesse de short por baixo. — Além disso, eu tenho medo de motos. Minha vozinha sempre dizia que motos são pra drogados, traficantes, maloqueiros e bebâdos.
— Sua vozinha deveria arrumar o que fazer — respondeu, forçando o capacete a entrar na minha cabeça, o prendendo. — Vem logo — pediu, quando subiu na moto e apontou para o assento atrás de si.
— Tá... — respondi e me arrumei atrás de si para irmos à sua casa.
O caminho inteiro tive que agarrar a cintura dele, pois tive medo de cair, o que ele achou divertido, já que passou o caminho todo com risadas discretas. Quando chegamos na frente de um prédio, ele abriu a porta da garagem subterrânea e estacionou a moto na própria vaga.
— Chegamos, meu bem. O que achou de andar de moto com um cara drogado, traficante, maloqueiro e bêbado? — zombou e revirei os olhos.
— Respeite a minha vozinha, ela tem 85 anos — respondi, então ele colocou a mão nas minhas costas, me guiando até o elevador.
