Autora on.
Os dias foram corridos para Viggo, mas foram quase tranquilos para Pandora. Ela se lembrou do sábado em que tomou um chá da tarde com o gerente, havia novamente ido ao hotel e havia o jogo de xadrez. Winston era de fato um homem oculto que dava dicas em enigmas, mas também não era tão aberto. E seus encontros eram realmente frequentes, duas ou uma vez por semana.
Pandora se sentia sortuda por não ser alvo de desdém dele, como era de Iosef.
Durante a terceira partida de xadrez, e conversas sendo trocadas, e histórias curtas engraçadas, quando um funcionário do hotel apareceu com uma caixa de presente. De início, ela pensou ser para o gerente, mas era para ela. Interrompendo a partida deles, ela agradeceu e abriu a caixa. Pandora se assustou ao ver focinho e orelhas de porco dentro da caixa com uma nota.
Estava escrito: "Cuidado, porquinha. Não desejo que nada de ruim lhe aconteça, mesmo entrando em um renomado abatedouro. "
Era um bilhete horrível assim como quem o escreveu, mas, penas ao ler, ela sabia quem foi. Winston havia se levantado de sua cadeira, olhou com desgosto e frieza nos olhos e ordenou que retirassem aquilo de seu hotel, mas antes descobrissem quem foi o mandante do "presente''. Pandora, imploro para que ele não fizesse, pois saberia que isso afetaria Viggo, este que já estava muito estressado com o trabalho.
Ambos não conversavam mais como antes e toda vez que ela tentava algo para acalmar o clima, o russo a rejeita e sai do mesmo ambiente que ela.
Winston não desmandou a ordem, mesmo dizendo que não faria, na frente dela. Ele apenas disse para ela contatá-lo se alguma coisa acontecer, até mesmo se Viggo fizer algo que a perturbe. Winston sabia o que estava tirando o sono do russo, mas ele não iria preocupar a cabeça dela com isso, ela não tinha culpa. Depois daquilo, Pandora se desculpou e agradeceu pelo chá. Ela se despediu, organizou seus plantões por ligação e queria ir para casa, para arrumar sua bolsa para o trabalho.
O gerente em questão de uma hora descobriu que foi Iosef quem mandou aquilo. Novamente, ele não devia se sentir tão impressionado, mas era de fato curioso saber o que motivou tanta raiva.
Ela não tinha avisado a Kirill e nem mesmo mandou mensagem para Viggo. O russo estava furioso quando ela saiu de lá sem avisar e gritava com todos. Alguma coisa não saiu certa e mandou Iosef resolver. Pandora simplesmente pegou um táxi naquele dia e parou em uma feira de carro. Já estava na hora dela ter seu próprio carro. Por sorte, o vendedor era um gentil senhor que a vendeu uma caminhonete de segunda mão, praticamente nova. O antigo dono o comprou, mas usou poucas vezes, poucas vezes mesmo. Era preta, grande e bonita, fácil de se conduzir.
Uma coisa que Pandora agradecia aos Estados Unidos era que as vendas de carro eram loucamente fáceis. Ela ligou para Leo e perguntou se havia uma oficina boa, ele indicou a oficina do Aurélio. Pandora pegou o número com seu amigo e ligou para o mecânico.
Meia hora depois, ele veio com o reboque por precaução. Pandora sorriu ao ver dois homens saindo do reboque e indo na direção dela. Aurélio realmente não esperava conhecer a filha de Viggo, mas lá estava ele em frente dela, que tinha um lindo sorriso.
- Aurélio?..- Pandora perguntou ao estender a mão..- Conversei com você mais cedo, eu sou amiga do Leonardo. Ele me passou o seu número porque me disse que era o melhor.
Aurélio riu revigorado e pegou a mão dela, apertando brevemente.
- Sou eu mesmo, senhorita.
- Me chame de Pandora, por favor..- A morena respondeu ao se virar..- Bom, acabei de comprar essa belezura. O vendedor me disse que ele precisa trocar o óleo e os pneus, mas gostaria de uma checagem completa.
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BABA YAGA E A BASTARDA - Plus Size.
Fanfiction"Não faça do amor uma obsessão, o amor é sensível demais para ser sufocado e quando o amor se torna uma obsessão, também se torna perigoso.'' Pandora se assustou quando um homem misterioso apareceu no funeral de sua mãe alegando ser um amigo, mas el...