Capítulo 19: Decaindo Rapidamente

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Capítulo 19: 

19 DIAS DEPOIS:

* 12/03/2026, Quinta-feira, Exatos 1 ano, 7 meses e 15 dias após a morte da mãe de Anastácia e Exatos 4 meses e 12 dias de namoro, por volta das 6:19 da manhã, terminando meu banho matinal  *

Emílio Mendes:

Quase três semanas se passaram desde o dia em que tivemos aquela conversa em minha casa.

As coisas tem melhorado bastante para gente ultimamente.

A situação em que estamos melhorou e estamos quase totalmente bem já em relação ao clima pesado que ficou entre nós, depois da vinda de Henrique e tudo que isso nos causou. Nós passamos a conversar bastante sobre isso, sobre confiança e mais outras coisas, como eu já havia dito, agora posso dizer que temos apenas uns 15% de tensão sobre nós a respeito desse assunto, de resto, já passou. Estamos nos aproximando bastante e tendo bastante conversas profundas e pessoais, nos abrindo e nos esforçando ao máximo para ficar bem e encontrar o melhor para os dois em todas as situações.

Quanto a Anastácia e o namorado do pai dela, ela já se aproximou até que bastante da mulher dele e estão até bem tranquilas juntos. Apenas, cerca de 30% dela não gosta disso e ainda se sente mal. Mas ela está melhorando a cada dia mais e tanto ela quanto o pai já estão bastante felizes atualmente.

Em casa a situação ainda está uns 65 a 63% tensa, porém após aquela conversa aquele dia as coisas melhoraram bastante. Nenhuma delas ainda voltaram a serem amigas claro, mas as discussões aqui em casa pararam. Elas ainda não estão dando apoio, mas também não estão mais contra meu namoro. Apenas estão tendo o tempo que todas pediram.

Saio do meu banho e me visto, assim que terminei de me vestir meu celular tocou.

— Emilioooo. Meu amigo, quanto tempooo. — Ouço uma voz que eu não escuto a pelo menos oito anos.

Camila Arnold. Minha antiga colega de classe e amiga na época escolar também.

— Camila? Quanto tempo... Aconteceu algo? — Pergunto estranhando ela nunca mais me ligou depois que foi embora.

Na verdade depois que terminamos a escola ela se declarou pra mim, mas eu nunca gostei dela então expliquei isso do modo mais calmo possível para não ofende-la.

— Eu mesma! Não posso te ligar não? Abre a porta, Emi. Tô de volta e vim te ver. — Ela diz.

Por um segundo fiquei sem reação. Depois que a rejeitei ela foi embora e nunca mais deu sinal de vida. Como não éramos os amigos mais achegados eu nunca me importei muito, apenas ouvia uma notícia ou outra, já que aqui na cidade pequena, no momento que sua família recebe notícias dela, a cidade inteira já fica sabendo... Coisa de interior.

— Hum... Espera um pouco, já estou indo. — Falo.

— Certo, Emi. — Ela fala e assim que desligou eu reviro os olhos.

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