Capítulo 58

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Ponto de vista da S/n:

Vejo Carol sair e quando volta ela estava assustada.

-Tá tudo bem?-Pergunto.-Onde tava?

De 100 palavras que eu falo com a Carol, 1001 é perguntando se tá tudo bem.

-O quê?-Ela pergunta.

-Você saiu por meia hora.-Falo.

-Patrulha, pensei que ouvi algo.-Ela fala.-Eu estou bem, não sou como seu avô vendo fantasma.

-Como que é?-Pergunto.

-A história da moça, do seu avô que era caminhoneiro.-Ela fala.

-Meu avô nem era caminhoneiro.-Falo e o alarme toca.-Acabou seu turno.

Que história era essa?
Enfim, novamente ela pega mais uma pílula.

-Qual é, não toma isso.-Falo e ela toma.

-Mais uma hora.-Ela fala.

-Tudo bem.-Falo.

Saio dalí.
Minutos depois ouvimos Carol gritar por socorro.

-Ela deve está vendo coisas de novo.-Michonne fala.

-Mas deveríamos ver o que é.-Falo.

-Espera mais um pouco.-Ela fala.

Ela gritou mais uma vez e decidimos ir. Quando chegamos lá, ela estava em pé olhando fixo para o chão.
Ela disse que viu um susurrador e ficou presa de cabeça para baixo, depois apareceram vários zumbis, ela conseguiu se soltar e matou todos.

-Vamos para Alexandria, agora.-Falo.

-Não precisamos.-Carol fala.

-Agora!-Falo.

Já estava passando dos limites.
Chegamos em Alexandria ainda de noite e fomos direto para a enfermaria.

-Doutor!-Falo.

-O que aconteceu?-Dante pergunta.

-Ela caiu, teve um corte feio no braço.-Falo.

Coloco ela deitada na cama.
Tinha um vidro dentro de seu braço.

-Eu quero todos fora daqui.-Siddiq fala.

Saímos da enfermaria.
Um tempo depois Siddiq sai.

-Ela tá bem?-Michonne pergunta.

-Ela...eu...-Siddiq fala como se tivesse acontecido algo ruim, mas ele parecia realmente estranho.

-Ele conseguiu tirar.-Dante fala.-Ela já tá suturada e tá melhor.

-Beleza.-Falo e entro para vê-la.

Amanheceu e eu fiquei sentada em uma mesa que tinha, ficava perto da casa de Rosita. Vejo Eugene saindo de lá, ele me encara mas passa direto.
Michonne então vem até mim.

-Ainda acordada?-Ela pergunta.

-É, você e eu.-Falo e ela senta na minha frente.

-Como você tá?-Ela pergunta.

-Eu quem devia perguntar isso para você.-Falo.

-Eu sou mãe, ficar sem dormir já é rotina.-Ela fala.-Eu sei que você também é, mas te conhecendo, duvido que você ficaria a noite toda acordada, mesmo fazendo de tudo para querer ajudar a Maggie ou a Rosita. Você estava estranha na reunião.

-Eu sou mãe também, eu só estou cansada.-Falo.

-Tá bom.-Ela fala.-Até mais tarde.

Vou até a casa de Rosita.

-Que bom que está acordada.-Falo e entro.-Tem álcool aí? Para beber.

-Lembra o que o Dante disse?-Ela pergunta.

-Não, não lembro.-Falo.-Por favor.

-Você tá com a cara péssima.-Ela fala.

-Eu só tô cansada.-Falo.-Não durmo desde ontem, tive que cuidar da Carol a noite toda.Ela tá vendo coisa.

-Então dorme, lá em cima tem um quarto vazio.-Ela fala.

-Não, preciso fazer café para a Carol.-Falo.

-Por que você não cuida de si mesmo e depois ajuda os outros?-Ela fala.

-Não, eu tô bem.-Falo.-E você, por que tá com a cara cheia de sangue?

-Passei a noite matando zumbis que estavam no portão com o Eugene.-Ela fala.

-Eu acho que você deveria ficar mais aqui dentro, eu sei que você é fodona, mas sei lá, se acontecer alguma coisa com você eu...

-Para com isso.-Ela fala.

-Por falar em Eugene, ele saiu daqui correndo e me olhando com uma cara feia, bipolar demais.-Falo.

-Ele se declarou para mim, de novo.-Ela fala.-Eu disse que não tinha nada entre a gente mas ele não me ouviu, agora ele entendeu.

-Dá para perceber que ele gosta de você.-Falo.-Bom, não vai me dá nada para beber não? Então eu posso fazer um café pelo menos?

-Também não pode.-Ela fala.-Dante disse.

-Foda-se o Dante.-Falo.

-Eu preciso comprar Bacon, acabou ontem.-Ela fala.

Pego a carteira e entrego dinheiro para ela.
Sim, agora trabalhávamos e compravamos as coisas com dinheiro, eu até gostava disso.

-Toma, compra lá.-Entrego a ela.

-Não precisa.-Ela fala.

Coloco o dinheiro na mesa e vou em direção a porta.

-Preciso ir, Carol tá me esperando.-Falo e abro a porta.-Depois eu volto para ver a Coco.

Quando chego, Michonne já estava lá, então fico sentada na varanda de Carol.
Acabo cochilando e me assusto com a porta abrindo, era Carol.

-Você fica bem de rosa.-Falo.

-Ela não acredita em mim.-Ela fala se referindo a Michonne.-Você acredita?

-Acredito.-Falo.

Ficamos conversando alí por mais um tempo. Michonne havia me chamado para jantar com ela, Jude e RJ, claro que não iria recusar.

Love in apocalipse•Maggie and S/nOnde histórias criam vida. Descubra agora