Capítulo 55

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Um ano depois:
Primeiro o mais importante, Coco havia nascido, sim, era uma menina. O nome dela era Socorro, esse era o nome da mãe da Rosita e eu aceitei que fosse esse o nome, mas a chamamos de Coco. Uma coisa sobre ela:Ela parava de chorar quando ouvia música, era mesmo minha filha. Eu estava dormindo uma noite, duas, três acordada, dormia mais uma, mais duas ou três acordada... Eu não conseguia dormir, quando dormia , eu via a Tara, Enid e Henry com as cabeças nas estacas, via eles sendo motos e sendo arrancada as suas cabeças.

Mas enfim...

Hoje era dia de treinamento, eu sempre ia mas nunca fazia o que ele faziam. Algumas pessoas de todas as comunidades iam.
Nós íamos até a praia de Oceanside, até Judith. Tínhamos escudos e lanças, preparávamos alguns zumbis, fazíamos uma formação e atacávamos. Eu fica na lateral, fora da formação só olhando, de vez em quando matava um zumbi, era um dos meus hobbies favoritos.

-Chuto que você só veio para me ver.-Rachell fala.-Nunca vi você seguindo eles.

-Eu não preciso de treinamento.-Falo.-E quem te garante que eu vim para te ver?

-Ah, não sei.-Ela sorri.

-S/a.-Judith faz cara feia para Rachell.-Vamos voltar para o pessoal.

-Pode ir, mas toma cuidado.-Falo.

Ela sai com uma cara não muito feliz.

-Acho que ela não gostou de mim.-Rachell fala.

-Não deve ser isso, só...ciúmes talvez, a Judith é assim.-Falo.

-É bom avisar a ela que você não vai me pedir em namoro.-Ela fala.-Ou vai?

-Eu poderia mas...-Falo.-Olha, eu sei nós ficamos aquela vez mas eu não tô querendo nada sério agora, eu...eu amo alguém, sabe? A Maggie, minha esposa, ela foi embora com nosso filho mas ela disse que vai voltar, e eu não sei se ela vai, eu não sei se ela tá bem mas eu a amo ainda. Eu não consigo.

-Tá tudo bem.-Ela fala e sorri.

Amo pessoas compreensíveis.

-Eu não te usei, tá?-Falo.-Eu gostei mesmo de você, só não estou no melhor momento.

-Eu te entendo, de verdade.-Ela fala.

-Obrigada.-Falo.

-Agora vai treinar vai.-Ela fala e eu saio.

Ezekiel e Jerry não aguentaram segurar a porta que tinham zumbis que usávamos para treinar então todos saíram de uma vez e agora não era mais só um treinamento.

Obviamente matamos todos sem nenhum ferido ou morto.
Depois disso fomos para Oceanside. O pessoal estava preparando peixe e alguns estavam com fome então...

-O treinamento valeu a viagem.-Michonne fala.

-É, eles foram bem.-Falo.-A Tara ia ficar orgulhosa.

-É.-Ela fala.-Foi bom trazer as crianças também, deixar elas verem o mar pela primeira vez.

As crianças estavam voltando do Rio com o Jerry, eles trouxeram conchas e algumas coisas no balde de brinquedo. Michonne sai e fico por alí até que Judith me chama, o RJ estava assutado, era uma máscara de zumbi.

-Ei, cara, não fica com medo, tá?-Falo.-Vou dos zumbis que matamos, tá tudo bem. Judith, toma conta dele, qualquer coisa chama a Michonne.

Fui até o Aaron na cabine de comunicação para viajar à Gabriel pelo rádio.

Rádio:

-As crianças que encontraram, o rio deve ter trazido.-Aaron fala.

-O que isso significa?-Gabriel pergunta.-Eles voltaram?

-Não sabemos, mas seria melhor Alexandria ficar fechada por precaução.-Aaron fala.

Antes de desligarmos Michonne aperta o botão para falar.

-Espera. Não temos provas para justificar isso.-Ela fala.-Minha recomendação e que a gente fique alerta até segunda ordem. Olhos e ouvidos abertos, só isso.

-Entendido.-Gabriel fala.-Câmbio final.

Rádio off:

-Agradeço sua cautela e entendo, mas não precisamos de pânico.-Michonne fala para Aaron.

-Apareceram muitas coisas na praia depois da última tempestade, talvez não seja nada.-Cindy fala.

-Ou talvez seja.-Aaron fala.-Ninguém viu o bando da Alpha indo embora, talvez ninguém tenha visto eles voltarem. Se tem uma máscara, talvez tenha outros sinais deles por aí. Devemos certeza ao nosso pessoal.

-Vou juntar um grupo e a gente sai.-Michonne fala.

-Eu não vou dessa vez.-Falo.-Eu preciso levar leite para a Coco mas posso ir atrás de vocês depois.

-Não, tudo bem, vai lá.-Ela fala.

Me despeço do pessoal, pego o leite que havia deixado guardado para quando fosse para Alexandria, subo na minha moto e vou para lá.

Logo quando chego, Eugene me chama. Ele havia anotado TUDO sobre a Coco, tamanho da perna, do braço, da cabeça, tempo para mamar, tempo para arrotar e muito mais.

-5 minutos e 16 segundos, nada mais, nada menos.-Ele fala enquanto olhava um papel.

-Então se eu esquentar o leite por cinco minutos e 18 segundos vai...

-Programei o término da cozinha para precisamente 5 minutos e 16 segundos então isso não vai acontecer.-Ele fala.-E tomei a liberdade de registrar a alimentação e a troca de fraldas. Ela é muito regular, parabéns!

Vejo Gabriel se aproxima.

-Eugene, ela é um bebê, não uma experiência.-Rosita fala.-Não dá para resumir as pessoas em quadros e gráficos. E você, deveria defender sua filha, e não entrar nas conversas do Eugene.

-Não, quer saber, eu aceito.-Falo.-Posso não usar nada disso mas obrigada, Eugênio.

Rosita começa a falar sobre um rádio não funcionar e percebo Gabriel estranho. Ele não estava muito feliz sobre eu, Rosita, Coco... vocês sabem. De qualquer forma, prefiro perguntar.

-Ei, cara, tá tudo bem?-Pergunto.

Ele explica que é sobre a questão dos susurradores.
Antes de sair de casa, passo para ver Coco. A pego no colo e brinco com ela a fazendo sorri.

Ela já estava com alguns meses, não fazia noção do tempo, ninguém fazia então eu não sabia ao certo os meses

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Ela já estava com alguns meses, não fazia noção do tempo, ninguém fazia então eu não sabia ao certo os meses.

-Ainda duvida que é sua?-Rosita pergunta parecendo na porta.

-Eu nunca duvidei.-Falo.

-Ela é linda.-Ela fala.-Parece com a Judith quando era mais nova.

-Rosita, vamos.-Gabriel aparece.

Ele não queria nós duas sozinhas, ele não estava bem com isso mas não queria assumir.
Eles saíram e eu vou com Coco até minha casa. Era a casa do meu pai na verdade, quer dizer, da Michonne mas estava vazia.

Love in apocalipse•Maggie and S/nOnde histórias criam vida. Descubra agora