Capítulo 65

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Uma pergunta para eu escrever a próxima fanfic: Vocês preferem que a personagem tenha nome ou preferem que eu use "S/n" ?

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-Esse era meu!-Falo para Eugene.

Pego a faca e mato, já que ela só havia caído.

-Obrigada.-Ela fala ao matarmos os zumbis.

-Cuando lo necesites.-Falo.

Gostei desse negócio de espanhol. Já tive aula na escola uma vez, eu gostava.

-Não são necessárias expressão de gratidão.-Eugene fala.

Ele começa a falar coisa e sei que Rosita tinha o que conversar com ele então decido me retirar. Antes de sair, dou uma piscada para ela.

(...)

-Você e Eugene me ajudou a matar um zumbi hoje.-Rosita fala.

Ela para em meu lado com Coco no colo, se senta e fica olhando para um ponto fixo.

-É.-Falo.

-Eu deveria lidar com um zumbi com facilidade como eu sempre fiz.-Ela fala.

-Foi um dia difícil.-Falo e aliso a cabeça de Coco.

-Não foi isso.-Ela fala.-Eu podia ter morrido. Eu sempre pensei que se acontecesse, aconteceu, mas agora com a Coco...eu não quero isso para ela. Eu não posso morrer.

-E não vai.-Falo.-Você mesmo disse que você é esperta e corajosa, e é. Agora que você tá com isso de não morrer por causa da Coco, você vai ficar mais forte ainda, acho que toda mãe fica mais "poderosa" por causa dos filhos, o filho é meio que um combustível para aguentar tudo e conseguir sobreviver.

-É, tudo o que eu faço agora é por ela.-Ela fala.-Obrigada. Eu tentei falar com o Gabriel, ele não se importa, só quer saber como ele não percebeu e coisas do conselho.

-Ele consegue ser um idiota às vezes.-Falo.-Nem parece mais aquele cara que encontramos em cima de uma pedra.

Rimos.

-Pode falar comigo quando quiser.-Falo.

-Você me entende e me faz ri, mas nem sempre tá aqui.-Ela fala.-Ainda bem que a Coco tá conseguindo te prender mais.

-Eu não consigo ficar aqui dentro sem fazer nada.-Falo.-Eu já tô pensando em voltar a fazer minhas coisas.

-Só não fica muito longe.-Ela fala.-Imagina se você não estivesse aqui ontem à noite.

-Tenho certeza que você conseguiria salvar a Coco ainda, o Siddiq ainda tava um pouco longe.-Falo.-Só para de pensar nessas coisas.

-Rosita.-Gabriel aparece.-Eu estava te procurando, não precisava sair daquele jeito.

-Você não me escuta, Gabriel.-Ela fala.

-Eu te escutei e disse que isso vai passar.-Ele fala.-Eu só tenho coisas mais importantes para me preocupar agora.

-Você não se escuta, né?-Ela pergunta.

Ele ia falar mas eu o impeço.

-Dá um tempo, tá?-Falo para ele.

-Talvez o Dante esteja certo, não somos tão fortes quanto pensamos.-Ela fala.

-Quando você ama alguém, você fica fraco.-Falo.-Antes do mundo acabar, quando meu pai tava em casa, ele era legal com a gente, comprava presentes, perguntava do nosso dia e coisas assim, mas isso era só um desconto de todos os dias que ele passava fora trabalhando ou de quando chegava tarde. De quando faltava algum aniversário meu quando eu era criança.Mas aí minha mãe conversou com ele e quando o Carl nasceu, ele foi mais presente e melhorou. Acho que você deveria falar com o Gabriel.

-Eu vou.-Ela fala.

-E você vai ser alta, forte, corajosa e espera, igual a mim.-Falo para Coco que me olhava sorrindo.

-A você?-Rosita pergunta.-Igual a mim!

-Metade meu e metade sua.-Falo.

-Você vai ficar segura e vai ter uma família.-Falo.

-S/a!-Carol me chama.

-Tenho que ir com eles para uma missão aí, eu volto logo.-Falo.

Dou um beijo nas duas e saio.
Pego minha moto, Carol e Aaron pegam cavalos. Iríamos atrás da horda da Alfa. Aaron sabia onde estavam, já que ele estava conversando escondido com uma menina do grupo dos susurradores, Mary, ela era tia do bebê que a Connie salvou aquele dia e ela queria ver a bebê. Carol também conta que Lydia sumiu, ela tinha saído de cavalo com ela e ela acabou sumindo, ótimo, a Alfa nem pode sonhar com isso.

Quando chegamos, escondo minha moto nos matos.

Tínhamos chamado um grupo de hilltop para nos ajudar. Logo chega Connie, Jerry, Magna e Kelly. O resto chegaria depois.

-Oi.-Falo.

-E aí, S/a.-Luke fala.

Todos nos cumprimentamos.

-Vamos nessa, foda-se esses doentes.-Magna fala e começamos a andar.-Só tô dizendo isso pelo Siddiq.

Logo anoiteceu e continuávamos andando, teríamos que chegar logo até a floresta nacional. Nessa hora estávamos passando pelas estacas, eram outras estacas em outro lugar para marcar a fronteira, mas acho que de qualquer forma mexe com a Carol.Todos passam e Carol para por alguns segundos e fico atrás dela a esperando.
Voltamos a andar.

-Ei, espera!-Falo e Carol para.-Podia ter perdido o pé.

Mostro uma armadilha que tinha alí. O pessoal já estava muito a frente, então não ouviram nada.

-Colocaram armadilhas então devem está perto.-Ela fala.-Eu vi alguma coisa por alí.

-Para com essa merda, por favor.-Falo.-Quer tanto matar ela que nem se importa com você mesma.

-Não é verdade.-Ela fala.

-Daryl me falou que você mudou desde que saiu do barco, talvez você nunca tenha saído de lá, parece que tô falando com um fantasma.-Falo.

-Estou fazendo o melhor que posso.-Ela fala.

-Carol, você sempre fala comigo.-Falo.

-Eu não sei como.-Ela fala chorando.

-Tem que tentar.-Falo.-Tá bom?

Nos abraçamos.

-Ela não vale a pena.-Falo e paro o abraço.-Olha para mim, ela já é uma mulher morta. Nós temos um futuro, não deixe ela tirar isso também.

-Tá.-Ela fala e limpo a lágrima dela.

-Você tá bem?-Pergunto.

-Estou.-Ela fala.

-Tá bom.-Falo.

Jogo uma madeira que tinha alí na armadilha para que ninguém dos nossos pisassem e logo voltamos a andar.

Love in apocalipse•Maggie and S/nOnde histórias criam vida. Descubra agora