Capítulo 21

63 10 10
                                    

Nada... Foi o que eu senti:nada.

Escuto um barulho, eu conhecia esse barulho, era a Shiva, ela estava atrás de mim. Os salvadores começaram a atirar e saírem assustados. Negan foi o primeiro a correr.

Nessa hora o pessoal do Reino começam a aparecer.

-Vem, pai.-Falo o ajudando a levantar.

E começa a guerra. Novamente.

Algum tempo depois vimos um sinalizador no céu e logo depois tudo se encheu de fumaça. Eu e meu pai estava nos afastando da fumaça quando nos deparamos com Maggie e algum pessoal de Hilltop.

Meu Deus, por que a Maggie é assim? Eu sei que ela quer ajudar, mas é perigoso para ela.

-Estão recuando.-Meu pai fala.

-Eduardo, Betty, vão entre as casas e cubram o portão.-Maggie fala e os mesmo obedecem.

(...)

Tanto os salvadores quanto o povo do lixão tinham ido embora. Quer dizer, os que sobraram. Subo em um caminhão que havia alí e olho ao redor, não havia ninguém mesmo a não ser os nossos.

A guerra havia acabado, por enquanto. Eu, Maggie e meu pai estávamos rodeando por Alexandria assim como os outros vendo se estava tudo realmente certo.

-Você acha que a Sasha se matou?-Pergunto.

-Não sei como, mas ela faria isso.-Maggie fala.

-Ela nos deu mais tempo, uma chance.-Meu pai fala.

-Você tomou a decisão certa em vir.-Falo para Maggie.

Depois meu pai reuniu todos para um discurso. Alexandria não cairia, não hoje.

(...)

Alguns dias depois:
O tempo é algo louco, ele tem poder se mudar tudo em questão de segundos. Em segundos alguém que você morre ama, em segundos começa uma guerra, em segundos...

-S/a?-Maggie me chama.

-Oi.-Falo saindo dos meus pensamentos.

-Você ainda tem isso.-Ela fala olhando o relógio que Hershel havia me dado na fazenda.

-Claro que eu tenho.-Falo e ela sorri.-Seu pai era um grande homem. Ele sabia sempre o que fazer e o que falar, tinha um grande conhecimento das coisas. Ele merecia mais.

-Todos mereçíamos mais, mas esse é o mundo agora.-Ela fala.

-Eu quero que o nome do nosso filho seja Hershel Júnior, se fosse homem.-Falo.

-Decidido então.-Ela fala sorrindo.

Como eu amo esse sorriso.

-Vamos, o pessoal já começou os trabalhos.-Ela fala.

Iríamos atacar os salvadores novamente. Mas dessa vez seria diferente...

Os carros já estavam prontos, estavam protegidos com metais do lado para não recebermos tiros.

Enquanto meu pai fazia discurso para as comunidades junto com os outros líderes, incluindo Maggie, eu queria passar mais um tempo com Judith e Carl.

-Por quê você não põe meu nome no seu filho?-Carl fala.

-Já decidimos o nome.-Falo.-Só decidimos um nome masculino.

-Qual é?-Ele pergunta.

-Hershel Jr.-Falo.

-Não é TÃO ruim.-Ele fala rindo.

-Tá rindo de que?-Pergunto dando um soco de leve em seu ombro.

-É que é nome de velho.-Ele fala.

-Nada a ver.-Falo.-O que você acha, Jud?

-Ajdhyauai.-Ela diz.

-Tá gostou, ela gostou do nome.-Falo.-Carl, precisamos ir agora.

Deixamos Judith com a cuidadora, pego um carro e vamos em direção ao cruzamento onde nos encontraríamos.
No meio do caminho o carro acaba a gasolina.

-Ótimo.-Falo.

-Tem um posto aqui perto, vou lá.-Carl fala pegando um galão de gasolina no fundo.

-Cuidado.-Falo.

Não fazia TANTO tempo que ele havia saído, mas eu fico preocupada de qualquer forma então fui atrás dele.

Quando eu estava perto, escuto um tiro. Corro e quando chego meu pai estava lá com Carl.

-Porra, o que foi isso?-Pergunto.

-Era só para assustar um cara.-Meu pai fala.-Era para nos encontrarmos no cruzamento.

Carl não parecia feliz por meu pai ter mandando o cara embora.

-Carl?-Pergunto.

-Ele falou que tava...-Ele fala mas meu pai interrompe.

-Eu ouvi o que ele falou, mas ele pode ser um deles.-Meu pai fala.

-Tipo um espião?-Carl pergunta.

-Foi um tiro para espantar.-Meu pai fala.-Se não for um deles, tem ter esperança que sobreviva.

Carl sai de perto e vai tirar gasolina de alguns carros.

-Só isso não basta.-Ele fala de longe.-Ter esperança.

Meu pai suspira.

-Adolescência pai, é assim mesmo.-Falo baixo.

-Você era mais calma nessa questão, só dava trabalho aprontando e brigando, mas isso até hoje.-Ele fala e nós dois rimos.

-Olha o mundo que ele cresceu, dá um desconto.-Falo.

-É, você tá certa.-Ele fala.

Bom, para quem não entendeu o plano, nós iríamos eliminar alguns salvadores que ficava em alguns lugares por aí.

Depois de fazer o que tínhamos que fazer, voltamos para Alexandria onde todos estavam a postos.

A cuidadora da Judith estava a olhando riscar o chão de giz na frente da casa, era uma cena muito fofa.

Eu e meu pai nos despedindo de Judith, Carl e Michonne, eles não iriam. Me despeço de Rosita, que já havia saído da enfermeira e já estava em casa . Ela não estava nada feliz de não ir.

-Esse vai ser o fim.-É o que meu pai fala antes de sair.

(...)

Todas as comunidades já estavam juntas. Eu, Carol, Morgan e Tara estávamos em uma pista esperando uma GRANDE horda para mandarmos para o santuário.

-Olha lá.-Falo vendo a horda.

-Vamos nessa.-Carol fala.

Subo na moto e percebo alguém atrás.

-Posso fazer companhia?-Ela pergunta.

-Claro.-Falo.

Carol e Morgan foram andando.

Love in apocalipse•Maggie and S/nOnde histórias criam vida. Descubra agora