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𝓣𝓱𝓮 𝓓𝓪𝓷𝓬𝓮
𝓞 banquete transcorria conforme planejado pelo Rei, cada detalhe cuidadosamente orquestrado para enaltecer a grandiosidade da ocasião. À medida que as horas avançavam e as taças de vinho eram brindadas, o salão real se transformava em um cenário de alegria e celebração.
Jace, galante como sempre, conduzia Helaena pela pista de dança, seu sorriso encantador refletindo a gentileza de seus movimentos. Enquanto isso, Aegon observava com um olhar sombrio, sua expressão revelando uma mistura de ressentimento e ciúmes. E do outro lado da mesa, Baela ocupava o espaço deixado por Jace, animando a conversa com Visenya e Rhaena, trazendo leveza e humor ao grupo.
Daemon, por sua vez, demonstrava seu lado mais descontraído, interagindo com Rhaenyra e acompanhando a animação das três. Aemond e Aegon, em silêncio, afogavam suas preocupações e frustrações no vinho da mesa, enquanto o primeiro recusava gentilmente os convites para dançar, mantendo-se distante dos demais.
Visenya observava o salão com fascínio, absorvendo cada movimento e risada, criando uma atmosfera de camaradagem e alegria ao seu redor. Ficou surpresa ao ver sua mãe e Alicent tendo uma conversa gentil e descontraída, nada de apenas trocarem farpas e um tratamento passivo agressivo entre as duas.
Ao longe, na mesa da Casa Lannister, Sor Jaime contemplava a princesa Visenya com admiração, ponderando se deveria convidá-la para dançar. No entanto, sua hesitação aumentou quando viu Cregan Stark se aproximando dela. Um turbilhão de emoções tomou conta de Jaime, seu orgulho ferido pela presença do Lobo do Norte, mas sabendo que era melhor se conter diante da situação delicada.
Cregan se deteve diante da extremidade da mesa, fazendo uma reverência respeitosa diante de Rhaenyra e o restante da família Targaryen. Com uma postura imponente, mas o olhar suave, ele se dirigiu a Visenya.
— Com sua permissão, gostaria de convidar a princesa Visenya para me conceder a honra de uma dança. — Disse ele, seu tom de voz claro e decidido, mas infundido com um respeito que tocava a todos que escutavam.
Visenya, pega de surpresa pelo pedido inesperado, olhou rapidamente para sua prima Baela, cujos olhos brilhavam com um misto de travessura e animação. Uma onda de hesitação varreu Visenya, seu coração batendo um pouco mais rápido do que o usual. Sentindo a pinçada discreta de Baela em sua mão como um sinal encorajador, ela finalmente encontrou sua voz.
— Será um prazer, Lorde Cregan. — respondeu ela com uma graça que desmentia seu nervosismo inicial.
Com um sorriso dócil e encantador, Visenya se ergueu da cadeira, ajeitando seu vestido com delicadeza antes de segurar gentilmente a mão do rapaz. No instante em que seus olhares se encontraram, ela notou a beleza marcante de Cregan Stark. Sua mão, gelada pelo frio do Norte, contrastava com a temperatura quente da princesa, provocando um arrepio sutil ao toque.
