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𝓒𝓸𝓵𝓭 𝓜𝓸𝓻𝓷𝓲𝓷𝓰
𝐕isenya se encontrava em uma caverna escura, onde o ar era denso e gélido, carregado de uma umidade antiga que parecia pesar nos pulmões. As paredes de pedra eram ásperas e molhadas, mas estavam marcadas por runas ancestrais que brilhavam com uma luz pálida e espectral, pulsando como batimentos de um coração maligno. A cada passo hesitante que dava, o brilho das runas aumentava, lançando sombras dançantes pelo chão irregular, e Visenya podia sentir a magia antiga se agitando ao seu redor, como se o próprio tempo estivesse vivo dentro daquele lugar.
No centro da caverna, repousava um altar de pedra, grande e imponente, manchado de sangue escuro que parecia nunca secar, como se o próprio altar sangrasse. A superfície estava gravada com símbolos perdidos no tempo, incompreensíveis, mas repletos de uma energia inquietante. No centro, sobre um véu de tecido rasgado e gasto, repousava a adaga de um rei Targaryen.
O ar tornou-se mais pesado, e um frio gélido percorreu sua espinha quando uma figura emergiu das sombras do fundo da caverna. Era a mesma mulher que assombrou seu último sonho — pálida e esguia, vestida em um manto escuro que flutuava ao seu redor como fumaça. Seus olhos eram de um verde sobrenatural, brilhando com uma intensidade que não parecia natural. Eles a encaravam, como se enxergassem através de sua alma, revelando todos os seus medos mais profundos.
A mulher parou diante do altar, e um sorriso sinistro se formou em seus lábios finos. A luz das runas parecia tremer sob o seu olhar, como se até mesmo a magia que cobria as paredes temesse sua presença. Quando ela falou, sua voz ecoou pelas profundezas da caverna, reverberando como um sussurro que se espalhava em todas as direções, ressoando entre os recessos escuros e invisíveis da caverna.
— Cinzas e sangue — sussurrou a mulher, suas palavras carregadas de uma malícia antiga e um prenúncio inevitável. — O destino já foi traçado, Visenya.
Cada sílaba parecia cravar-se na mente de Visenya como uma promessa sombria. A mulher deu um passo à frente, e suas mãos, até então escondidas pelas mangas do manto, surgiram, tingidas de sangue fresco que pingava lentamente no chão da caverna. Visenya sentiu o cheiro de ferro no ar, nauseante e sufocante. A mulher ergueu as mãos manchadas, estendendo-as em direção à princesa com um gesto lento, mas implacável, como se quisesse tocar seu rosto ou arrancar algo que estivesse dentro dela.