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𝓢𝔀𝓸𝓻𝓭 𝓓𝓪𝓷𝓬𝓮
𝐎 sol já inundava o quarto há horas quando Visenya finalmente começou a despertar.
A cama estava em completo caos, as cobertas amassadas e a princesa com os cabelos em desalinho, uma prova visível de uma noite inquieta. Movia-se mais do que o habitual durante o sono, e agora se encontrava em um estado de semi-consciência, debatendo-se entre a realidade e o sonho.
Resmungos incoerentes escapavam de seus lábios enquanto ela se contorcia na cama, lutando contra os grilhões do sono que ainda a envolviam. Havia indícios de que havia, em algum momento, perdido a compostura, como se a noite tivesse sido uma batalha que a deixara exausta.
Um longo bocejo ecoou pelo quarto quando finalmente abriu os olhos, piscando para se ajustar à luminosidade matinal que invadia o ambiente.
- Cacete, nunca mais farei isso - lamentou-se em voz alta, esfregando os olhos para afastar a sonolência que ainda os envolvia.
Visenya bufou, seu olhar fixado no sol que brilhava radiante entre as nuvens dispersas, pintando o céu de um azul profundo. Decidida, levantou-se da cama e deu instruções às damas de companhia para prepararem um banho quente, com ervas e óleos essenciais que relaxariam seus músculos e acalmariam sua mente.
O calor do dia já se fazia sentir, então optou por um vestido mais leve, adornado com mangas bufantes pretas que contrastavam com o tecido branco de linho e seda. Um corpete de couro preto acentuava seu peito e realçava sua silhueta, enquanto uma saia de veludo preto fluía elegantemente ao seu redor. Como de costume, cobriu-se com uma infinidade de joias, anéis adornando cada dedo e braceletes de ouro reluzindo em seus pulsos.
Ao abrir sua caixinha cristalina, seus olhos se fixaram em um colar especial, um presente de seu tio que ela havia deixado de lado por um tempo. A princesa decidiu usá-lo, mesmo que isso pudesse atrair a atenção de seu tio.
Com o colar agora adornando seu pescoço, Visenya virou-se para se admirar no espelho, apreciando a forma como as joias reluziam à luz do dia. Optara por deixar seus cachos selvagens fluírem livremente, sem qualquer trança ou penteado elaborado, conferindo-lhe uma aparência natural e despretensiosa.