25- Para que haja um "nós"

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Obrigada a todos por lerem e comentarem. Cada comentário de vocês faz meu dia, eu rio demais com eles. Obrigado por tantas leituras e favoritos, e uma coisa que eu nunca achei que fosse chegar a ter.

Enfim, chega de papo sentimental! Acho que crescer põe as coisas em perspectiva, por isso tanto sentimento.

Aproveitem a boiolagem, não esqueçam de beber água, comer direitinho e comentar!

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Marcy recuperou a consciência.  Ela lentamente abriu os olhos e esfregou-os para clarear a visão embaçada.  Ela tentou se levantar, mas Anne e Sasha ainda a abraçavam. Elas estavam dormindo calmamente, e Wu não pôde deixar de sorrir ao olhar pra elas. Queria poder ficar assim com suas garotas sempre. Queria casar com elas, mas... não dependia só dela.

A taiwanesa acariciou os cachos da amiga, enquanto beijava a testa de loira.   Anne se mexeu, ela sentia os toques, mas estava com sono demais para agir.  Enquanto isso, ela começou a murmurar coisas aleatórias que Marcy absolutamente não conseguia compreender.

-Não... nada de abacaxi... Chega, por favor...-

Marcy riu baixinho enquanto continuava fazendo cafuné na cacheada.

-Tão fofo...-

"Hm, já faz um tempo que não faço algo de bom para essas duas idiotas, um bom café da manhã seria legal...  É só eu não queimar a cozinha toda... de novo."

A Wu tirou a mão da cabeça de Anne e lutou pra sair da cama sem acordar as duas.  Ela calçou suas havainas seguradas por um prego e saiu do quarto, sorrindo ao ver sua cama antes de fechar a porta atrás dela.

Sasha acordou com o som da porta se fechando. Como eu disse, o menor barulhinho acorda ela.

Waybright esfregou os olhos e soltou um grande bocejo.  Anne estava dormindo profundamente, braços largados agora que Wu não estava mais ali. Sasha sorriu com a visão e se deitou mais perto, ficando entre os braços de Boonchuy e observando o rosto calmo e pacífico da amiga.

A tailandesa se mexeu um pouco com o contato repentino, finalmente acordando. Ela lentamente abriu os olhos e olhou para a loira deitada a sua frente, a olhando com aqueles olhos azuis.

-...Tá carente, Waybright?-

- Não vejo você reclamando, Boonchuy. Sabia que você tava acordada. E antes que pergunte, Mars tá na cozinha. Os chinelos dela sumiram e tem barulhos de panelas na janela, então ela deve estar tentando fazer o café. Tô surpresa que ela não tenha queimado a cozinha ainda.- Disse a alemã, brincando com algumas mexas da "amiga".

-Hmm, sou sempre eu que faço o café da manhã. Ela deve querer fazer uma surpresa. Ela é tão fofa... Mas a gente meio que estragou a surpresa.- Respondeu a tailandesa.

Sasha se aconchegou mais fundo no abraço e não disse mais nada depois disso. Depois de ficar em silêncio pelo que pareceram momentos, Sasha finalmente abriu a boca.

-Ei, Anne, você já se sentiu insegura? Marcy me falou sobre isso, e eu só entendi recentemente.- Waybright disse.

-Uh, já. Antes de Amphibia eu não me amava. Eu só deixava todo mundo pisar em mim... se parar pra pensar, não foi de todo ruim termos ido pra lá.-

-É... Mudamos muito. Felizmente, mudamos pra melhor. Sabe, é assim que eu me sinto quando você me evita. Foi você quem me beijou, Anne... Você disse tudo aquilo e o fato de você não querer falar sobre me faz pensar se algo do que você falou foi verdade.-

-Eu sinto muito, Sasha. Eu não queria te fazer sentir assim, não era o que eu queria... Eu só tava... eu tô com medo das minhas palavras estúpidas estragarem tudo entre a gente.-

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