32- O amor é um tiro de calibre 22

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Olá, meu querido e gentil leitor. Quem é vivo sempre aparece, não? Quem é morto também, mas só às vezes.

Acho que já enrolei vocês demais, né? Sashanne Lovers, essa é pra vocês.

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As três meninas subiram correndo pro quarto de Boonchuy e se trancaram lá.

-Porra, porra, porra! Eu nunca mais vou pisar na sua casa, Anne!- Marcy exclamou, completamente vermelha.

A cacheada e loira não estavam muito diferentes – mortificadas por terem sido pegas numa situação quase íntima. – Sasha, em especial, já que tinha um chupão em seu pescoço.

-O que a gente faz agora?- A tailandesa perguntou, sentando na ponta da sua cama.

-Vocês eu não sei, mas eu vou embora  antes que minha mãe me mate.- A Wu afirmou, abrindo a janela do quarto e se preparando pra sair.

-Marcy Regina Wu, eu não vou ficar aqui e enfrentar os pais da Anne sozinha!- A loira disse, vermelha e ligeiramente irritada.

-Foi mal, Sash... Vejo vocês na aula, beijo tchau!- Dito isso, a taiwanesa saiu pela janela.

Marcy, de fato, tinha recebido algumas ligações da sua mãe. Mas ela poderia ligar e avisar que estava com os Boonchuy, o que era frequente, mas decidiu voltar sozinha – não queria enfrentar o elefante na sala de todos aqueles beijos e... O quase algo.

-Filha da puta!- Waybright xingou, sentando ao lado de Anne.

-...Ela tá evitando a gente, não tá?-

- É claro que tá... Droga, Wu!- Sasha se jogou contra a cama, respirando fundo. As duas ficaram em silêncio por alguns instantes, até ouvirem batidas na porta.

-Meninas... Se não estiverem ocupadas agora, o jantar tá pronto.- A voz gentil de Bee ressoou atrás da porta.

-Okay, eu busco nossa comida e enfrento os meus pais... você fica e tenta falar com a Marcy.- A cacheada disse, saindo pela porta. Dito e feito, Waybright começou a ligar pra taiwanesa, que colocou o telefone em modo avião.

Enquanto isso, Boonchuy desceu as escadas, encarando o chão, sendo recebida por seus pais, com um sorrisinho.

-Então, filha... Vai se explicar, ou...?- Oum começou, enquanto observava a filha pegar dois pratos de comida. -Vocês três tem que comer. Comer comida, no caso.-

-Marcy foi pra casa, estamos só eu e a Sash... E para de me olhar assim, mãe!-

-Ora, filha, você e suas "amigas" estavam numa situação bem comprometedora, não posso evitar te olhar assim. Não até você assumir que vocês três são bem mais que amigas.- Senhora Boonchuy pontuou, rindo.

- Não é nada disso! Foi um... mal entendido.- Anne mentiu, mas nem ela acreditava nisso.

-Aham, você beijando a Marcy, enquanto as duas estavam praticamente em cima da Sasha é um mal entendido? Conta outra, filha.- A mulher mais velha disse, tocando os ombros da filha.

-...Vocês são impossíveis, sabiam disso?-

-A gente só quer o melhor pra você. E elas te fazem feliz, Anne...  Porque não admitir logo de uma vez?- Foi a vez do Senhor Boonchuy dizer algo.

-Não é tão simples...-

-Como não, filha? Vocês adolescentes complicam tudo.- Destacou o homem.

-Olha, eu e a Sasha, a gente... A gente tá junta, okay? Mas a Marcy não sabe e a gente não sabe como contar pra ela sem fazer ela tentar se auto-excluir pra "não atrapalhar" e tem todo esse lance de sermos 3 e não duas pessoas como o normal...-

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⏰ Última atualização: Sep 07 ⏰

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