Capítulo 11 - Depois

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NOTAS DA AUTORA:

Vocês estão com uma alma tão tarada que já sentiram ficar subentendido, pelo final do capítulo anterior, que teríamos hotzão. Vão rezar 🧐

Perdão por qualquer erro de digitação e boa leitura!

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Eu já deveria estar acostumada com o caos rotineiro da UVE, mas consigo me surpreender a cada dia que passa

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Eu já deveria estar acostumada com o caos rotineiro da UVE, mas consigo me surpreender a cada dia que passa.

Scott assobia enquanto escreve algo, Quill discute com alguém no telefone, Hope tenta orientar uma vítima de violência doméstica a abrir uma medida protetiva e Gamora se esforça, aparentemente, para não pular no pescoço de um bêbado que foi pego se esfregando numa mulher no ponto de ônibus.

E, no meio de toda a nossa "normalidade anormal", tem ele, Steve.

Os olhos estão concentrados no texto que lê. As mãos fortes seguram a folha com destreza, e eu quase gostaria de ser aquele pedaço de papel branco e frágil entre seus dedos.

Ainda me lembro da última vez em que aquelas mesmas mãos estiveram sobre mim. Foi logo naquele dia que minha mãe escolheu ser uma empata foda. Devido a isso, já estamos há semanas sem ter nenhum encontro mais caloroso um com o outro.

Desde lá recebemos demandas e mais demandas de casos complexos, um mais horrível do que outro. Resultado: trocentas horas extras, mal tendo tempo para comer ou conseguir irmos para casa.

Nos intervalos de rua, em que precisamos visitar lugares, testemunhas e casas, nem conversamos sobre isso. Apenas nos focamos no trabalho, que tem um propósito maior: pegar os culpados.

Ao menos temos tido sucesso. Posso dizer que de trinta casos, vinte conseguimos solucionar com êxito.

O telefone da minha mesa toca. Atendo. É a equipe de buscas que estava procurando por uma mulher de 20 anos desaparecida há pelo menos quatro dias. Infelizmente, a encontraram morta às margens do Rio Hudson.

Vou até Steve e informo o ocorrido. Ele se levanta, pega seus itens necessários e partimos para o local.

Ao chegarmos, já nos deparamos com perícia, legista, policiais, fotógrafos e demais curiosos que tentam tirar qualquer informação que podem. Ignoro a todos e me ajoelho ao lado do corpo coberto.

Puxo o saco e estudo seu rosto minimamente deformado pela água, tempo e decomposição. Mesmo assim, ainda consigo ver os resquícios de sua beleza e inocência. Tão jovem.

— Ela foi estuprada? – pergunto ao Dr. Banner, que escreve algo na prancheta.

— Foi encontrada sem calcinha. Pelo tempo e condições em que foi achada, não sei se vou conseguir encontrar algum DNA, mas a falta de peça íntima me indica que possa ter havido violência sexual.

As Leis do Amor 🔞 Romanogers / SteveNatOnde histórias criam vida. Descubra agora