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No Sistema de Justiça Criminal, crimes sexuais são considerados especialmente hediondos. Na cidade de Nova York, os dedicados detetives que investigam esses crimes são membros de um esquadrão de elite conhecido como Unidade de Vítimas Especiai...
Tenham calma que eu não abandonei "Tudo isso e mais um pouco". Mas, como essa fanfic já tem capítulos bem mais adiantados do que a outra, fica mais fácil de conseguir atualizar frequentemente.
Perdão por qualquer erro de digitação.
Boa leitura!
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Sigo sem acreditar na virada de 360º que minha vida se tornou da noite para o dia. Literalmente.
Nunca imaginei que um sexo casual me levaria a uma convivência diária justamente com a pessoa com quem tive esse sexo casual. E meu Deus... que mulher é essa?
Todos os dias, sempre que a vejo pela manhã, preciso me lembrar de que foi apenas isso: sexo. Sou seu sargento, ela é uma detetive. Trabalhamos juntos. Parceiros. Só isso.
Ao menos tento me agarrar a essa sequência de fatos, mas cada vez que ouço sua risada, vejo seu corpo passando em frente à minha mesa, escuto sua voz ou até mesmo me lembro daquela noite, tenho vontade de agarrá-la de novo. E de novo. E de novo.
Natasha emana uma alegria contagiante. Eu me lembro de já ter sido assim antes, disposto a entregar sorrisos e participar de brincadeiras. Talvez eu fosse feliz sem perceber. E aí a vida veio e me deu uma rasteira que até hoje encontro dificuldades para me firmar de pé.
Mesmo agora, sentado à minha mesa escrevendo alguns relatórios, volta e meia preciso reler o parágrafo para me reencontrar no texto. Sou distraído por sua voz alta acompanhada da risada. Maldita risada! Natasha se entrega totalmente ao riso solto.
Lang a faz rir mais uma vez. Não sei se gosto de ouvir ou se me dá nos nervos. Não sei se poderia fazê-la rir também, mas sei que quero fazê-la gozar. Várias vezes. Talvez ela sinta o mesmo, pois desvia o olhar com o rosto corado cada vez que me pega a encarando.
Sei que isso é perigoso. E insano. Já faz aproximadamente dois meses que estamos nesta situação. Não nos falamos tanto. Procuramos nos evitar. Procuramos evitar qualquer tipo de intimidade ou liberdade. As regras são simples: fazermos o trabalho e voltarmos cada um para sua casa. Sem abraços, sem brincadeiras, sem saídas. Assim não corremos risco de termos uma recaída.
O pessoal da UVE de Manhattan é divertido. Consigo me sentir mais à vontade com Gamora, que aparenta ser do tipo mais calada e distante, como eu. Ao menos como costumo ser agora. Se fosse antes, eu me encaixaria no time de Quill: livre, leve e solto.
O relógio marca cerca das onze da noite. Alguns já foram para casa, outros ficarão de plantão. Natasha e eu ficamos há duas noites, o que significa que estamos liberados para descansar hoje.