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No Sistema de Justiça Criminal, crimes sexuais são considerados especialmente hediondos. Na cidade de Nova York, os dedicados detetives que investigam esses crimes são membros de um esquadrão de elite conhecido como Unidade de Vítimas Especiai...
Vocês já sabem porque eu demorei. Ainda tá difícil produzir capítulos, mas ao menos esse tava pronto pra ser lançado.
Perdão por qualquer erro de digitação e boa leitura!
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Pela manhã, quando acordo, não encontro o corpo macio e quente com que me acostumei a abraçar todos os dias. Pelo contrário.
Minha mão vagueia para cima e para baixo no colchão vazio e já frio, o que significa que ela já se levantou há um bom tempo.
O celular me diz que são oito da manhã. Oito da manhã em mais um dia em que permaneço suspenso e em que Natasha está de folga. Excelente!
Esfrego o rosto e coço os olhos antes de levantar e ir ao banheiro. Faço a higiene bucal, visto uma camisa por conta do ar gelado e vou em sua busca. Não tardo em encontrá-la.
Natasha está sentada à mesa da sala, uma redonda que comporta seis lugares e que fica no canto, perto da porta de correr que dá para a sacada.
Ela está de costas, o que me permite aproximar sem que seja pego. Por cima da sua cabeça, vejo no que está concentrada: o caso de Peggy e o de Kate. Não é à toa que ela mordisca um lápis enquanto mexe os olhos de um lado para o outro ao passo que lê e relê tudo anotado ali.
— Vai ficar aí calado só me olhando?
Um sorriso se desenha na minha boca e eu me abaixo para beijar seu cabelo.
— Posso fazer isso o dia todo.
— Idiota! – vejo que também sorri. — Te deixei dormir. Você tava cansado.
— E você também tá. – mesmo que relute comigo, eu afasto os papéis pela mesa e puxo o lápis da sua mão.
— Steve!
— Tá acordada desde que horas?
— Eu não... eu não sei. – Nat tenta recuperar o lápis, mas eu ergo o braço onde não consegue alcançar. — Me devolve! Eu tô concentrada aqui!
— Você precisa dormir.
— O que eu preciso é solucionar esse caso.
— E você vai. Mas não sozinha. Não assim.
— Eu não preciso de babá. – mais uma tentativa frustrada a faz me chutar embaixo da mesa. — Steve!
— Que horas você acordou?
— Eu não... eu não sei. Já disse! Tava escuro ainda.
— Natasha! – estou tão chocado que acabo abaixando o braço sem perceber e ela pega o maldito lápis. — Isso não tá certo.