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No Sistema de Justiça Criminal, crimes sexuais são considerados especialmente hediondos. Na cidade de Nova York, os dedicados detetives que investigam esses crimes são membros de um esquadrão de elite conhecido como Unidade de Vítimas Especiai...
Normalmente, eu não estaria atualizando assim um capítulo logo em seguida do outro.
Mas, como eu já tenho MUITOS capítulos prontos dessa fanfic e os comentários de vocês estão INCRÍVEIS, resolvi dar esse agradinho de Páscoa 🥰
Perdão por qualquer erro de digitação e boa leitura!
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⚠️ Alerta de gatilho para violência doméstica ⚠️
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De todas as preces que já fiz ao longo da minha vida, nenhuma foi atendida tão rápido quanto essa.
Pedi, sim, para rever Chris... ou melhor, Steve, algum dia, mas não imaginei que Deus me concederia o privilégio de isso acontecer em questão de minutos.
Para a minha sorte, ou azar, ele parece tão surpreso quanto eu. As mãos estão fechadas em punhos. As mesmas mãos que me tocaram de maneira tão maravilhosa e tão intensa que já sinto o fantasma de seus dedos percorrendo todo o meu corpo de novo.
— Oi. – ele é o primeiro a falar, aquela voz me deixando louca. — Aliás, bom dia, detetive Romanoff! Sou o novo sargento designado para a UVE de Manhattan. Steve Rogers.
Steve Rogers. Caralho! Até mesmo seu nome verdadeiro soa ainda mais másculo e mais tesudo do que o que me deu na noite anterior.
Não posso nem reclamar por isso. Eu também dei um falso para ele. Ainda que tenha confessado ao menos o primeiro ao me despedir no final daquele bilhete, que agora tenho certeza de que foi uma atitude ridícula, eu também menti.
Ambos mentimos. E agora entendo mais claramente por quê. Somos policiais. Detetive e sargento. E, para completar, do mesmo Departamento: UVE de Manhattan. Para ficar ainda mais estupidamente perfeito, somos parceiros. E ele é meu superior. Merda!
— Oi. – murmuro quando alguém me empurra pelas costas. — Oi, Ch... ér... sargento Rogers. – aperto sua mão. — Perdão pelo atraso.
— Tudo bem. Já me adiantaram que costuma ter um problema com o relógio.
— É.
— Noite longa?
— Ahn... – meu rosto todo pega fogo. — Mais ou menos. E uma manhã corrida também.
— Entendo. – o filho da puta tem a ousadia de sorrir. — Bom, espero que sejamos bons trabalhando juntos.
— Não tenho dúvida disso, sargento. – recolho o braço, ainda sentindo a mão formigar dos dedos ao ombro. — Ér... bom... o senhor já conheceu... já conheceu tudo por aqui?
— Ainda tô me familiarizando. Creio que possa me adiantar algumas coisas.
— Claro!
— Bom! – ele comprime os lábios, escondendo as mãos fechadas nos bolsos da calça. Essas malditas mãos...! — E podemos começar?
