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No Sistema de Justiça Criminal, crimes sexuais são considerados especialmente hediondos. Na cidade de Nova York, os dedicados detetives que investigam esses crimes são membros de um esquadrão de elite conhecido como Unidade de Vítimas Especiai...
Já tava nos planos atualizar hoje, mas acabei atrasando um pouco por conta do trabalho. Ser professora é trabalhar SEMPRE kkkkkkkkkkkk socorro!
Enfim, ainda tô aqui no surto, mas dei um respiro pra vir postar!
Perdão por qualquer erro de digitação e boa leitura!
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Como era de se esperar, meus pais chegaram a Nova York por volta das sete da manhã.
Eu estava em casa, mal consegui dormir. Em parte pensando no plano que elaborei com Natasha. Em outra parte, pensando justamente em Natasha e o quão próximos conseguimos ficar dentro de um diálogo sossegado e amigável desde que tudo começou.
Minha mãe está radiante, com um sorriso enorme de orelha a orelha enquanto limpa os flocos de geada da roupa. Ainda não começou a nevar intensamente, mas o ar já está relativamente frio para o início de novembro, com uma leve camada transparente e vigorosamente gelada circulando pelo ar.
Seus olhos tão azuis quanto os meus estudam meu apartamento, se demorando no sofá creme e na TV pendurada na parede. Ela parece satisfeita com o que arrumei por aqui, mas já estou pronto para sua primeira crítica. E ela chega.
— Precisa abrir essas janelas, Steve!
Como sempre muito comedida, minha mãe afasta as cortinas e deixa o ar congelante da manhã invadir a sala.
— Eu tava deitado, mãe.
— Te acordamos, filho? – meu pai se mostra bem mais atencioso.
— Não. Eu já tava acordado, só não tinha levantado. – fecho o roupão e começo a preparar o café. — Já comeram?
— No aeroporto.
— Eu vou precisar ir trabalhar daqui a pouco, mas dá tempo de fazermos uma refeição juntos.
— Precisa ir trabalhar justo hoje? – mamãe se indigna enquanto lava as mãos e obriga meu pai a fazer o mesmo.
— Mãe, não é o tipo de emprego em que se tem dia útil.
— Mas pensei que pudéssemos fazer alguma coisa juntos. Ainda esperamos conseguir voltar no dia de Ação de Graças.
— Eu também espero que voltem. Mas não tenho como saber se estarei trabalhando.
— Até mesmo num feriado assim?
— Ação de Graças, Natal, 4 de julho — nada disso difere na profissão de policial.
— Então hoje ficaremos o dia todo longe de você?
— Eu devo ter folga daqui a dois dias. Podemos fazer alguma coisa.
