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No Sistema de Justiça Criminal, crimes sexuais são considerados especialmente hediondos. Na cidade de Nova York, os dedicados detetives que investigam esses crimes são membros de um esquadrão de elite conhecido como Unidade de Vítimas Especiais...
Perdão por qualquer erro de digitação e boa leitura!
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Assim como eu suspeitava, aliás, tinha certeza, o DNA da mecha de cabelo encontrado no casebre bate com o DNA dos fios da escova de Kate que sua mãe nos forneceu. Ou seja, é ela!
Ainda acredito que tenha nos deixado uma mensagem, mas Steve me levantou hipóteses mais perigosas e preocupantes, como ela ter entrado em luta corporal com alguém ou ter tido simplesmente uma mecha arrancada em forma de represália.
Pela forma como o corte foi feito, nossos peritos deduzem que pode ter sido usado um caco de vidro ou outro objeto afiado. Dificilmente uma tesoura, mas talvez uma faca.
Continuo no pensamento de que Kate tenha tentado nos sinalizar algo, mesmo com o coração apertado pelas possibilidades que Steve levantou.
Estou agarrada à minha intuição, correndo contra o tempo feito uma louca para não perder nenhum segundo de inspiração nem concentração.
Com todos esses pensamentos em mente, assisto ao interrogatório de Victor através do vidro.
Steve está ao meu lado, braços cruzados e olhos atentos à forma como Gamora conduz as perguntas, andando ao redor de um Victor nervoso e de olhos tensos. Já Quill permanece sentado enquanto o observa.
— Mais uma vez. – Gamora para trás dele, em pé e de braços cruzados nas costas. — Por que Lady Bullseye estaria interessada em te machucar?
A verdade é que já sabemos a resposta, mas Carol foi clara e objetiva: consigam as palavras ditas antes de avançarmos para o próximo passo. Ou seja, precisamos de uma confissão.
— Eu... e-eu não sei! – ele se agita na cadeira. — Eu já estou aqui há horas e vocês continuam me perguntando a mesma coisa! Eu nem mesmo conheço nenhuma mulher com esse nome.
— Tudo bem. Maki Matsumoto traz algo ao seu conhecimento?
Ele tenciona, a evidente resposta corporal clara como água.
— É, acho que sim. – Quill reforça. — Como ela sabia onde você estaria?
— Praticamente todos sabem. É um evento mundialmente conhecido. Acontece todo ano.
— É, a gente sabe. Os ricos amam se fazer de benfeitores. – Gamora revira os olhos. — Então você é uma celebridade, Victor?
— Não. Mas praticamente trabalho com uma. – ele olha para Quill durante a resposta.
— Certo. E isso coloca um alvo em suas costas. – Gamora descansa as mãos na mesa em frente a ele. — É isso?
