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No Sistema de Justiça Criminal, crimes sexuais são considerados especialmente hediondos. Na cidade de Nova York, os dedicados detetives que investigam esses crimes são membros de um esquadrão de elite conhecido como Unidade de Vítimas Especiai...
Vocês esperavam por um capítulo novo amanhã, mas eu vim fazer uma surpresinha 😌
Tô muito feliz com a recepção da fanfic! Espalhem pra mais pessoas que vocês conhecem que leem romanogers, assim as visualizações e as estrelinhas crescem um pouquinho mais 🥺
Perdão por qualquer erro de digitação e boa leitura!
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A volta para casa foi acompanhada daquele mesmo sentimento de derrota que venho sentindo há dias.
Quando chegamos à delegacia, pude ao menos me focar em outros casos. Consegui obter sucesso em três em meio aos tantos outros que recebi. Me apego a isso para poder me dispor a continuar na batalha.
Curiosamente, Daniel e eu conseguimos conversar sem querer pular um no pescoço do outro. De forma constante, Natasha sempre me deixa claro achar toda essa história bastante baixa. Segundo ela, não sabe se conseguiria ter o mesmo sangue frio que eu se estivesse cara a cara com a pessoa que roubasse sua noiva e ainda exigisse um teste de DNA no feto mesmo depois de ela estar morta.
Tem gente que consegue ser imbecil. E tem gente que se esforça e ainda gosta do título! É o caso de Daniel. Talvez seja inútil nos questionarmos por que as pessoas são assim ou agem assim. No final das contas, a resposta não importa depois que o mal já está feito.
Tento deixar claro que minha cordialidade com Daniel é meramente profissional, mas ele parece encontrar brechas para se aproximar quando me estende um copo de café das máquinas da cozinha.
— Não, obrigado.
— Vamos. – insiste, a mão ainda estendida mesmo depois da minha terceira recusa. — Já estamos há horas trabalhando sem parar. Vocês voltaram de Seattle há pouquíssimo tempo e já se jogaram nos casos de novo.
— Daniel, ainda que eu compartilhasse de bons sentimentos por ter alguém preocupado com meu bem-estar, saiba, assim como eu presumo que você já sabe, que você jamais seria a pessoa com quem eu compartilharia.
Ele engole em seco, o braço vacilando por um rápido momento antes dos músculos se apertarem novamente.
— Eu sei que te fiz muito mal...
— Fez. E eu sei que você sabe.
— Steve, eu gostaria de poder me...
— Mas você não pode. Nunca poderá. Mas não se preocupa com isso. – fico de pé lentamente enquanto finjo alisar a camisa branca social. — Eu já ouvi de muitas pessoas que quem me devia qualquer tipo de fidelidade e sinceridade era ela.
— Nós nos apaixonamos.
— Eu entendo isso. – respiro fundo, as mãos nos bolsos da calça. — Pode acontecer. Acontece. Fico pensando se eu pude ter tido, alguma vez durante o nosso relacionamento, qualquer atitude que a fizesse temer se abrir totalmente comigo sobre o que aconteceu. Talvez ela tenha se sentido reclusa...
